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sábado, 23 de novembro de 2024

História

23/08/2017 10h28

História

As principais lideranças políticas deram ontem o último adeus a uma personalidade que certamente ficará pra história não apenas do Estado, mas também do vizinho Mato Grosso. Realmente, o ex-governador Pedro Pedrossian deixa um grande legado, mesmo odiado por adversários e pessoas que sempre lutaram contra ao desenvolvimento do Estado, apenas para fincar bandeira como opositores. Visionário, marqueteiro por excelência e tocador de obras, foi um grande estatista.

Cemitério

Para se ter uma ideia de como muitos faziam oposição somente para impedir o avanço de MS foram as obras inacabadas deixadas à época de Pedrossian em Campo Grande , principalmente, como se o dinheiro investido não fosse do Estado. Naquela época ninguém era punido por isso. Como os tempos são outros, de Lei de Responsabilidade Fiscal, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é obrigado a terminar o elefante branco do Aquário do Pantanal começado na gestão de André Puccinelli (PMDB).

Luto

Além do governador Reinaldo Azambuja e do Tribunal de Justiça do Estado, que “decretaram” luto oficial de três dias pelo passamento de Pedrossian, senadores, deputados federais e estaduais prestaram solidariedade ao grande mito político do Estado. “A população de Mato Grosso do Sul, principalmente, está de luto pelo passamento de um grande estadista. O doutor Pedro Pedrossian foi um político visionário que mudou a história de MS com grandes obras e grandes projetos, entre as quais, três universidades, duas aqui e uma em Cuiabá”, disse em nota o presidente da Assomasul, Pedro Caravina.

Fundão

Balão de ensaio ou não, os senadores sul-mato-grossenses – Waldemir Moka (PMDB), Pedro Chaves (PSC) e Simone Tebet (PMDB) – juram na cruz serem contra ao bilionário fundo partidário em discussão no Congresso Nacional, num total de R$ 3,6 bilhões. A verba pública será para bancar a campanha eleitoral deles e de outros políticos que detém cargos eletivos. Se não mudarem de ideia até a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 77/2003 da Reforma Política, ganharam ponto.

Inadmissível

Pedro Chaves, por exemplo, que já andou mudando de ideia em outras matérias de interesse do governo turbulento do presidente Michel Temer (PMDB-SP) é o mais afoito. “A população não tem condição de suportar um valor tão alto para campanha como esse fundo de R$ 3,6 bilhões. Não é admissível o trabalhador se esforçar para pagar seus impostos e ver isso ser gasto em propaganda eleitoral”, criticou o senador.

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