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sábado, 23 de novembro de 2024

Insônia

27/10/2017 07h20

Insônia

Deve ter tirado o sono de muita gente, principalmente de figura carimbada que sonha em cargo eletivo em 2018, a notícia de que a Operação Lama Asfáltica está trabalhando a todo vapor – apesar do silêncio – para desvendar a quadrilha de criminosos que saqueio os cofres públicos em Mato Grosso do Sul. Até agora, apenas algumas laranjas foram levados para o xilindró, ainda assim por poucos dias.

Chá de sumiço

Quem anda sumido das redes sociais, apesar do interesse em candidatar-se ao governo estadual em 2018, é o ex-governador André Puccinelli, principal nome do PMDB na corrida palaciana. Seu último post no facebook, por exemplo foi em 11 de julho. Ainda assim, o italiano continua conversando com prefeitos, ex-prefeitos e parlamentares na tentativa de acertar seu destino político que, aliás, não é tão fácil com aponta instituto de pesquisa.

Fogo amigo

Zeca do PT está numa campanha pesada nas redes sociais a fim de queimar alguns colegas de Câmara dos Deputados que votaram a favor do presidente Temer. Aproveitou a sua página no facebook para mandar a seguinte enquete: “Deixe sua opinião! Você votaria em deputado que defende o desgoverno Temer? diz a postagem exibindo uma fotografia na qual o presidente da República aparece meio que assustado.

Meio a meio

Na verdade, dois oito deputados federais que representam Mato Grosso do Sul em Brasília, quatro votaram pelo arquivamento da denúncia contra Temer e outros quatro votaram pelo andamento das investigações. Com o governo ficaram Carlos Marun (PMDB), Elizeu Dionízio (PSDB), Geraldo Resende (PSDB) e Tereza Cristina (sem partido). Contra o homem votaram Dagoberto Nogueira (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Vander Loubet (PT) e Zeca do PT.

Ponto

Louvável a decisão da “CPI da Propina” em firmar acordo com a JBS para a retomada das atividades frigoríficas em MS, com o compromisso também de que todos os 15 mil funcionários sejam mantidos nas unidades. O gesto positivo foi feito dias após o colegiado conseguir na Justiça o bloqueio de mais de R$ 730 milhões da empresa, como forma de garantia pelos contratos não cumpridos. Apesar do acordo, a CPI manteve o bloqueio em forma de bens e exigiu que empresa dos delatores mentirosos Joesley e Wesley Batista não demita trabalhadores.

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