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sábado, 23 de novembro de 2024

Retrovisor

06/11/2017 08h56

Retrovisor

Embora considerado uma espécie de “reserva moral” e de ter criado forte expectativa de que seria um fenômeno de votos, o juiz aposentado Odilon de Oliveira, na iminência de se filiar ao PDT, perderia a disputa para os chamados políticos profissionais na briga por dois cargos eletivos distintos: Governo e Senado. Para o Senado, o Ipems indica a liderança de Nelsinho Trad (PTB), seguindo por Zeca do PT, enquanto Odilon amarga à terceira posição. Para o Executivo, está atrás de André Puccinelli (PMDB).

Embarque

Polêmico, Odilon deve se filiar ao PDT levado por políticos profissionais e desgastados, como o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, e o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente da executiva regional, os quais o convenceram a entrar para a política. Apesar disso, há aqueles que creem no sucesso eleitoral do ex-magistrado que deve tocar sua campanha escoltado por agentes policiais armados até o dentes.

Pires na mão

Estados e municípios poderão ter uma compensação de R$ 9 bilhões por perdas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) decorrentes da Lei Kandir, que isenta o pagamento do tributo sobre as exportações de produtos primários e semielaborados ou serviços. Mato Grosso do Sul é um dos mais prejudicados com o advento na lei. Desde que foi implantada em 1996, o Estado perdeu R$ 6 bilhões por deixar de arrecadar ICMS das exportações de produtos não industrializados.

Lobby

Pressionando o Congresso, os prefeitos vão tentar derrubar esta semana veto presidencial ao projeto do encontro de contas. Eles defendem a criação de um comitê de revisão da dívida previdenciária com a participação de representantes dos municípios, uma vez que atualmente o gestor tem à disposição apenas recursos inócuos da própria Receita Federal. E como a União sempre recorre a ações judiciais das prefeituras, os processos vêm se arrastando há anos, o que mantém o ente negativado e impedido de refinanciar seus débitos.

Acervo

Michel Temer deslocou para o gabinete presidencial a mesma mesa de trabalho que era utilizada no Palácio do Planalto por Juscelino Kubitschek, em 1960. A ideia do Planalto é devolver ao gabinete presidencial a atmosfera modernista da época de JK, recuperando mobílias que foram projetadas pela equipe do arquiteto Oscar Niemeyer. Além da mesa de jacarandá, um sofá e duas poltronas do acervo histórico foram colocados no mezanino do terceiro andar do Palácio do Planalto, onde funciona o gabinete presidencial.

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