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sábado, 23 de novembro de 2024

Franco atirador

05/12/2017 07h34

Franco atirador

Zeca do PT foi visto ontem saindo da Governadoria. No entanto, o nome do deputado federal não aparecia na agenda oficial do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), de quem é adversário. O que se sabe no momento é que o líder xiita tem atirado pra todos os lados na tentativa de costurar alianças e, claro, salvar a sua pele. Até já andou incentivando Murilo Zauith (PSB) a disputar o Senado em 2018 numa chapa liderada por seu grupo político.

Dia seguinte

Amigo do peito de Zeca do PT, Lula lidera as pesquisas de intenções de voto, sendo seguido pelo deputado Jair Bolsonaro. Aliás, a candidatura do petista pode ser barrada se ele for condenado na segunda instância da Lava Jato por corrupção -em julho, o juiz Sergio Moro sentenciou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão. Se a condenação for confirmada, ele fica inelegível, mas pode recorrer da decisão. O PT acredita que o ex-presidente poderá concorrer nesse cenário de recurso a tribunais superior.

Saidão

A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado entra nas últimas semanas do ano com projetos relacionados à segurança pública como destaque na pauta. A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), por exemplo, está com a tarefa de relatar quatro propostas, entre elas, a que restringe a saída temporária de presidiários das cadeias, benefício popularmente conhecido como saídão.

Desculpa esfarrapada

Relator da CPI da JBS, Marun (PMDB-MS) emitiu nota em relação a recusa do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot para depor no colegiado. O deputado sul-mato-grossense chamou de “lamentável a referida atitude” e disse que a “delação premiadíssima” com os irmãos Batista foi controversa. Em ofício encaminhado ao presidente da comissão, Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Janot alegou sigilo profissional para não comparecer na audiência que estava marcada para quarta-feira (6).

Tic, tac

A CPI tem prazo de funcionamento até o dia 22 de dezembro e a tendência é que a partir de agora não sejam realizados novos depoimentos, com o tempo sendo dedicado para a elaboração e votação do relatório de Marun. “Em um momento em que o país clama por transparência e igualdade e em que se afirma que ninguém está acima da lei, atitudes como está sinalizam um preocupante pensamento em contrário”, diz trecho do documento assinado pelo peemedebista em referencia a Janot.

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