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sábado, 28 de dezembro de 2024

Bloco na rua

08/12/2017 07h42

Bloco na rua

2017 está terminando e os partidos políticos fecham o ano indefinidos com relação a candidatura própria ao governo de Mato Grosso do Sul para 2018. O discurso é que a indicação dos nomes deverá ocorrer após o Carnaval, quando os grupos político colocarão seus blocos na rua. Foi assim com o PMDB de André Puccinelli e até com o PSDB de Reinaldo Azambuja, mesmo o tucano estando em plena pré-campanha à reeleição. A única certeza até agora é a candidatura do juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT).

Rua

Nelson Tavares limpou as gavetas e deu adeus ao governo tucano de Reinaldo Azambuja. Exonerado a pedido, o ex-secretário de Saúde foi alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado por ele não usar R$ 8.714.503,31, ou seja, 47,93% dos R$ 18.182.051,37 enviados pelo governo federal, em 2015 e 2016, em combate contra endemias.

Investigações

Segundo as investigações, em 2015 foram gastos 44% desse dinheiro. No ano seguinte, dos R$ 9.467.548,06 milhões da verba que restavam, a secretaria de Saúde usou apenas R$ 300 mil, 3% do total. Além disso, quase três milhões e meio de reais não tinha comprovação. O promotor Marcos Alex Vera afirmou que o dinheiro poderia ser usado na contratação de agentes de saúde, compra de veneno para o fumacê, campanhas publicitárias e até compra de veículos.

Defasagem

Presidente da União de Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul, Geovani Vieira dos Santos faz forte lobby em favor de mudança nos critérios de divisão proporcional do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A alegação dele e de vários colegas do interior é que as prefeituras estão em dificuldade de pagar o 13º dos servidores. Segundo ele, a questão do ICMS destinado aos municípios está estabelecida em Lei Federal de 1991 e está desatualizada. Com a palavra o governador Reinaldo Azambuja.

Barrado no baile

Diante da cobrança dos vereadores, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB), lembrou que logo que começou a exerceu o cargo na Casa tinha feito projeto de lei que revia a distribuição do ICMS aos pequenos municípios sul-mato-grossenses. “Tentei criar quando entrei na Assembleia, mas não obtive votos suficientes”.

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