19/02/2018 07h43
Cana nele
Petistas próximos ao ex-presidente Lula já discutem o que fazer caso o líder máximo do Partido dos Trabalhadores vá para a prisão. Calculam que, se consumada, a prisão do amigo do peito de Zeca do PT e de José Carlos Bumlai deve ocorrer em março. As discussões vão desde a estratégia eleitoral em caso de impedimento de Lula até mobilizações de rua, campanhas na internet e o comportamento do próprio ex-presidente na cadeia.
Fome zero
Alguns petistas chegam a falar em greve de fome, mas auxiliares garantem que ele nunca cogitou a ideia. Lula ficou seis dias sem comer quando foi preso em 1980, durante a ditadura militar, por liderar uma paralisação de 41 dias dos metalúrgicos do ABC. Mas em 2005, criticou essa forma de protesto quando o bispo Luiz Flávio Cappio fez uma greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco. “Greve de fome é judiar do próprio corpo”, disse Lula, à época.
Do bolso
Louvável o projeto de autoria do senador Moka (MDB-MS) obrigando os presos arcarem com o custo de suas despesas. Não é a toa que 97% das pessoas que participaram de enquete exposta no site do Senado aprovam a proposta, ainda em fase de análise na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa. São 38.462 votos. Em sua justificativa, observa que cada detento custa R$ 2,4 mil por mês, mais do que um aluno do ensino médio por ano (R$ 2,2 mil).
Boca aberta
Em suas andanças pelo interior, André Puccinelli (MDB) tem centrado fogo no governador Reinaldo Azambuja (PSDB), mesmo estando articulando uma aliança com o líder tucano visando às eleições deste ano para o governo do Estado. O “afago” mais recente foi na cidade de Naviraí, onde fez duras críticas ao que chamou de “atraso na liberação de verba à saúde aos municípios”. Segundo ele, entre os principais desafios de um futuro governo está a retomada dos investimentos na saúde.
Pé na estrada
Ao falar de sua pré-candidatura, em Nova Andradina André disse que ela só vai ganhar as ruas depois da convenção. Antes disso, explicou, vai cuidar do plano de Governo, das alianças e do lançamento de candidaturas aos demais cargos. “Mas, desde já queremos garantir que vamos fazer uma campanha, limpa, sem ataques aos adversários, discutindo os problemas e apresentando soluções que possam ser implementadas”.