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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Caldeirão

11/06/2018 08h20

Willams Araújo

Caldeirão

Exceto a movimentação do ex-governador André Puccinelli (MDB) que levou prefeitos à tira-colo a Brasília para conversar com ministros, entre os quais Marun (MDB-MS), a classe política sul-mato-grossense resolveu “frear” a pré-campanha depois da crise dos combustíveis como conseqüência da greve dos caminhoneiros. Talvez, temendo a reação popular no momento de muita turbulência no campo econômico do país.

Termômetro

A situação ficou tão grave em solo sul-mato-grossense que nem mesmo a provocação do juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), dando conta que venceria as eleições no primeiro turno, ganhou repercussão. De volta à calmaria, ao menos por enquanto, o cenário político deve ser retomado com pré-campanhas pelo interior do Estado.

Desconforto

Como sempre (teria que sair da boca dele), Marun destilou seu veneno pra cima do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que sinaliza desistir de disputar a Presidência da República para apoiar Ciro Gomes (PDT-CE). “É este jeito hipócrita de fazer política que nos leva ao fundo do poço. Como é possível que alguém que faz parte de nosso governo cogite em apoiar Ciro Gomes, que, como porta voz do retrocesso, é a negação de tudo que juntos fizemos?”.

Sarrafo

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse na quinta (7), da tribuna do Senado, que o Atlas da Violência 2018 divulgado nesta semana confirma que a segurança pública é o principal desafio do país. Segundo o estudo, elaborado pelo Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, nos últimos dez anos, 553 mil pessoas perderam a vida vítimas de violência no Brasil.

Tiro ao alvo

Para Simone Tebet, o país precisa rever sua política de segurança pública, investir mais na segurança das fronteiras por onde entram drogas e armas, rever o encarceramento de pessoas que cometeram crimes não violentos, além de buscar outras soluções para acabar com o que ela classificou de guerra civil não declarada. “O Brasil matou mais jovens que todos os 10 anos da Guerra do Vietnã. Esse assunto é um assunto que precisa ser tratado com responsabilidade, não só pelo poder público, não só pelo Executivo, mas também por esta Casa e pelo Congresso Nacional”, advertiu.

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