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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Mão dupla

05/07/2018 09h51

Willams Araújo

Mão dupla

Dizem pelos corredores palacianos que o eventual sucesso da candidatura do deputado estadual Beto Pereira (PSDB) à Câmara Federal seria uma espécie de “preparativo” para outro grande projeto do PSDB nas próximas eleições municipais, uma vez que o partido está de olho há tempos na prefeitura de Campo Grande, desde que Reinaldo Azambuja começou a ampliar a sua projeção na política estadual. Talvez, por isso é que tenha afastado um pouco o prefeito Marquinhos Trad (PSD) das negociações em torno de uma possível aliança com o PSDB agora.

Holofotes

O plano de Beto Pereira, aliás, é tocar um programa de televisão a partir de janeiro do ano que vem para se tornar mais conhecido na Capital. Considerado de forte poder de articulação política e com trânsito fácil entre outros partidos, o deputado tucano seria hoje o principal nome dos quadros tucanos para disputar o cargo no próximo pleito. Como ainda terá de se eleger deputado federal em outubro, tudo ainda não passa de projeto. Mesmo assim, não deixa de estar com um olho no peixe e outro no gato.

Largada (?)

O ex-governador e pré-candidato do MDB ao governo de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, anunciou para o próximo dia 21 a convenção do partido para oficializados de candidaturas e composição de alianças partidárias. No entanto, release distribuído à imprensa pela assessoria do partido cita apenas candidaturas de deputados estaduais e federais e senador, não dando enfoque a possível homologação do candidato ao governo, o que deixa uma pergunta no ar sobre a participação do italiano no confronto com os principais rivais.

Brizolismo

A convenção do PDT que irá homologar a candidatura do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira e candidatos aos cargos proporcionais (deputado estadual e federal) também ocorrerá no dia 21, mesmo dia da largada oficial que os emedebistas. A partir daí, os dois grupos políticos vão enfrentar o rolo compressor do governo de Reinaldo Azambuja, que conta ainda com maioria dos prefeitos do Estado em sua caminhada à reeleição.

Prioridade

Apesar de a cúpula do PT ter decidido destinar de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões para os candidatos do partido ao Senado na campanha eleitoral deste ano, como é o caso do ex-governador e deputado federal Zeca do PT em Mato Grosso do Sul, a ex-presidente Dilma Rousseff terá um tratamento especial. Para não vê-la derrotada nas urnas em Minas Gerais, a legenda reservará para ela mais recursos do que para os demais.

Mão dupla

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