12/07/2018 09h37
Willams Araújo
Balão de ensaio
Além de pesquisas manipuladas com o propósito de emplacar candidato queimado pelo seu passado político e fortalecer determinada candidatura, a campanha eleitoral deste ano rumo ao governo de Mato Grosso do Sul promete ser uma das mais sujas da história em termos de denúncias apócrifas, além de forte acirramento entre rivais. Com certeza, a amnésia do eleitorado será bastante explorada por aqui.
Coadjuvante
Presidente do DEM, Murilo faz doce para se manifestar publicamente a respeito do apoio que deve dar, mais uma vez, ao ex-governador André Puccinelli (MDB), de quem já foi vice, na disputa ao governo do Estado. Ao contrário dos deputados Mandetta e Tereza Cristina, cuja tendência é ficar com o líder emedebista, o democrata continua fazendo mistério, mesmo sendo cobrado pelo povo douradense para disputar o governo o ou Senado.
Suicídio
Para analista, seria suicídio político o DEM indicar um correligionário de pouca expressão eleitoral como candidato a vice na chapa do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), já que o partido dispõe de quadros mais fortes, principalmente no maior reduto eleitoral do interior do Estado. Há dias, cúpula do partido sugeriu à indicação do deputado estadual Barbosinha, que, segundo fontes, não teria agradado a cúpula tucana.
Manicômio
Depois do episódio bizarro do desembargador petista Rogério Favreto que mandou soltar Lula, pipocaram críticas nas redes sociais sobre sua postura e também, claro, sobre a vontade maluca do PT em lançar seu líder maior ao Planalto. “O PT parece um doido varrido… Lula não pode disputar nada… simples assim!!!”, alfinetou eleitor. “Não existe candidatura Lula. Até quando o PT vai viver em negação? Parece insanidade”, emendou outro. Pelo jeito só Zeca do PT acredita na candidatura de um condenado a mais de 12 anos de cadeia.
Primeiro plano
Presidente regional do PSDB, Beto Pereira continua sendo a mais paparicado dentro do partido para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. A ideia é fazer o deputado entre os mais votados nas eleições de outubro. Afinal, o grupo político capitaneado pelo governador Reinaldo Azambuja já pensa na sucessão do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).