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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Duelo

17/07/2018 13h59

Redação

Duelo

Principais rivais na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-governador André Puccinelli (MDB) vão para as convenções de seus partidos no próximo dia 4, véspera da data-limite definida pela Justiça Eleitoral para homologação de candidaturas aos cargos majoritários e proporcionais. Daí em diante, vai ser um Deus nos acuda. É o tal negócio, quem puder mais, chora menos!

Contramão

Companheiro do juiz Odilon de Oliveira (PDT), o presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) dará a largada oficial de sua campanha na sexta-feira (20), durante convenção para homologação de candidaturas na sede do partido, em Brasília. Ao contrário do pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, que ainda não sabe com quem se coligar, Ciro tem atraído a atenção de um bloco formado por partidos de centro direita, formado por PP, DEM, PR, PRB e Solidariedade.

Rivais

Por aqui, aliás, Odilon de Oliveira terá como um de seus principais rivais na campanha eleitoral deste ano rumo ao Parque dos Poderes, o DEM, que deve anunciar nos próximos dias apoio à candidatura do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ou do ex-governador André Puccinelli (MDB). O PP do ex-prefeito Alcides Bernal também já tem lado, o palanque tucano. O que significa que os brizolistas de Brasília não falam a mesma língua que os sul-mato-grossenses.

Agenda

As conversações com os brizolistas, porém, ainda vão se arrastar. Espera-se que Valdemar Costa Neto dê um veredito sobre os rumos do PR nesta quarta-feira (18), e o bloco volte a se reunir na quinta-feira (19). A única certeza que os líderes tiveram deste último encontro é de que o PP-DEM-PRB-SD está muito propenso a caminhar juntos, conforme atesta a coluna do Estadão.

Fora dos trilhos

Presidentes dos partidos que integram o bloco que discute a adesão conjunta a uma candidatura ao Palácio do Planalto — DEM, PP, PRB e Solidariedade — reagiram com desdém às ameaças do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, de retirar os cargos no governo daqueles que declararem apoio a Ciro Gomes. Diante das declarações, o líder do PP, Arthur Lira (AL), reclamou do ministro, lamentando ter ajudá-lo a chegar ao cargo: “Trabalhei para ajudar a colocá-lo onde está acreditando ser ele um trator no automático e não um trem com falas desgovernadas”, estocou.

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