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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Cabo de guerra

19/07/2018 09h53

Willams Araújo

Cabo de guerra

Pressionado por duas correntes distintas do DEM, o presidente Murilo Zauith não sabe mais o que fazer para levar o partido a apoiar a candidatura à reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Sabe que seu poder é extremamente limitado diante da pressão exercida em Brasília por Tereza Cristina, que controla da legenda. Andrezista juramentada, deputada faz um lobby dos diabos para apoiar a candidatura do emedebista em MS.

Lobby

A divisão do segundo semestre em período pré e pós-eleitoral e as diferenças entre a articulação com o poder Legislativo, o Judiciário e o Executivo ficaram claras na reunião do Conselho Político da CNM (Confederação Nacional de Municípios) ocorrida na terça-feira (17). Representantes das 27 entidades estaduais, inclusive da Assomasul, estiveram na sede da entidade, em Brasília, para debater com os próximos pleitos do movimento municipalista.

Cobrança

A retomada imediata da campanha pelo julgamento da liminar dos royalties no STF (Supremo Tribunal Federal) e a mobilização com deputados para apreciação da nova Lei de Licitações, da revisão da Lei Kandir e do PLP 461/2017, sobre a redistribuição do ISS (Imposto Sobre Serviços), foram as principais decisões do Conselho Político da CNM. A cobrança dos prefeitos, é claro, só deve começar após as eleições. Mas a pressão sob os congressistas começa quando eles baterem às portas das prefeituras para pedir apoio.

É lenda

Diante de muita conversa que surge em época de campanha eleitoral, o consultor legislativo Roberto Pontes adverte que a maioria de votos brancos e nulos não invalida eleição. “Em períodos pré-eleitorais, é comum surgirem alguns boatos e lendas urbanas no sentido de que, se houver um determinado número de votos brancos e nulos, a eleição seria nula. Não. A eleição é decidida por quem se manifesta, por quem escolhe alguém em termos de um voto válido.

Legitimidade

Para Roberto Pontes, a manifestação apolítica do eleitor, ainda que em número elevado de votos brancos e nulos, não tem o condão de anular qualquer pleito. “Portanto, mesmo se 99,9% dos eleitores votarem nulo ou em branco, a eleição será válida e os destinos do país serão guiados pelo 0,1% que compareceu às urnas”, atesta o consultor legislativo.

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