30/07/2018 08h13
Willams Araújo
Pijama
Como já era de se esperar, André Puccinelli (MDB) desistiu de ser candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Preso desde o último dia 20 de julho, o ex-governador teve dois habeas corpus negados pela Justiça, sendo um no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e outro no STJ (Superior Tribunal de Justiça), na sexta-feira (27). Desta vez, deve vestir o pijama pra eternidade.
Bola da vez
Com o recuo de André Puccinelli, o MDB deve emplacar em seu lugar um nome peso-pesado para a disputa ao Parque dos Poderes, o da senadora Simone Tebet, cujo pedido foi feito pelo líder maior do partido no Estado. Ele fez esse apelo quando o visitou na cadeia recentemente. Inteligente, bem articulada e de fácil discurso, Simone vai dar trabalho.
Novo cenário
Com o forte apelo feito por André Puccinelli, Simone deve aceitar o convite para ser candidata do MDB ao governo do Estado, devendo enfrentar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o juiz federal aposentado, Odilon de Oliveira (PDT). Para analistas, é um novo cenário eleitoral em território sul-mato-grossense.
Nódoa
Com sua cúpula sob investigação, o PTB oficializou no sábado (28) o apoio ao pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB). O partido, que tem Roberto Jefferson como presidente, fez sua convenção nacional no Hotel Nacional, em Brasília, com a presença do tucano. Por aqui, a bandeira getulista é defendida pelo ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, candidato ao Senado na chapa de Reinaldo Azambuja (PSDB).
Livre
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, afirmou no domingo (29) que seu partido, DEM, pode abrigar em seus palanques estaduais rivais de Geraldo Alckmin (PSDB) na corrida pelo Planalto. A medida é resultado da complexa costura de acordos regionais que, em muitos casos, conflitam com o acordo nacional entre DEM e PSD. Em MS, o DEM do ex-prefeito Murilo Zauith deve apoiar a reeleição de Reinaldo Azambuja.