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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

CONJUNTURA

04/08/2018 09h16

Willams Araújo

Inimigos hoje…

Apesar do ceticismo de alguns, parece que o MDB irá de verdade disputar o governo de Mato Grosso do Sul depois da prisão de André Puccinelli. Mesmo com o desgaste político a essas alturas dos acontecimentos, enfrentará como principais rivais, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o juiz linha dura Odilon de Oliveira (PDT).

…amigos amanhã

Os comentários nas rodinhas políticas palacianas dão conta de que o partido já havia jogado a toalha diante do cenário desfavorável, isto é, sem André Puccinelli no páreo, e que decidiu participar o pleito aconselhado por tucano de alta plumagem que precisa da pulverização de candidaturas como forma de enfraquecer a esquerda. A intenção seria atrair o apoio dos emedebistas em eventual segundo turno contra o candidato do PDT.

Desgraça pouca

Aliás, André se tornou réu em mais uma ação penal. O juiz Bruno Cesar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal, aceitou denúncia oferecida pelo MPF contra ele por improbidade administrativa. É a 7ª denúncia recebida pela Justiça nos desdobramentos da Operação Lama Asfáltica, que apura crimes contra a administração pública, federal e estadual, fraude, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Cotas democráticas

Fiadores da candidatura do tucano Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto, DEM e PP continuam indicando nomes para assumir cargos no governo Temer. O Diário Oficial da União de hoje traz a nomeação de Henrique Sartori (DEM-MS) para a secretaria executiva do Ministério da Educação, segundo atesta o jornal o Estado de São Paulo. Por aqui, o presidente regional do DEM, Murilo Zauith, jura na cruz que a nomeação foi por pura competência técnica do rapaz.

Alfinete

Bateu, levou do governo capenga de Michel Temer, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), voltou a provocar o seu algoz, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), durante a convenção do partido que oficializou a candidatura de Henrique Meirelles. É que o político alagoano desistiu de discursar contra a candidatura do ex-ministro. “Acho que cheguei atrasado, pois não vi o Renan discursar”.

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