Cintia Thomé conta que a última vez que viveu experiência parecida foi quando morava no Rio de Janeiro. “Ouvíamos bombas e tiros em vários lugares, não sabíamos o que era ou de onde vinha”.
Em visita à casa do sogro, em Botucatu, a jornalista três-lagoense Cintia Thomé vivenciou uma experiência de pânico na noite de ontem, 29.
A cidade do interior paulista foi vítima do ataque de bandidos fortemente armados, que explodiram agências bancárias, fizeram reféns e sitiaram o local, promovendo o terror nos moradores.
Do sobrado, na região central da cidade, Cintia ouvia as explosões de bombas e via os tiros cortando os céus. “Estava chovendo e havia relâmpagos e trovões. Então, quando começaram os barulhos, até pensamos que eram trovões, porque não estamos acostumados com tiros. Depois que a chuva parou nós percebemos o que estava acontecendo”, contou, em entrevista ao jornalista Ricardo Ojeda.
Segundo Cintia, não era possível saber de ondem vinha o ataque. “Foi coordenado, sincronizado. Acontecia em vários lugares ao mesmo tempo. Temos parentes em vários bairros da cidade e todo mundo falava que estava ouvindo as explosões e tiros. Era um cenário de guerra”, disse.
A jornalista afirma que viveu momentos parecidos apenas enquanto morou no Rio de Janeiro. “Teve uma vez, próximo ao Maracanã. Era de dia, mas era assalto e houve troca de tiro. Eu também morava em sobrado e tivemos que ficar abaixados dentro de casa”, lembra.
Acompanhe abaixo a entrevista completa: