Menina começou a ter febre e manchas pelo corpo há mais de dois meses e ninguém descobre o que ela tem; desempregada, mãe faz rifas para ajudar a custear tratamento
O martírio da família de Thayla Alves Luz Freitas, de seis anos, começou há 70 dias, em 17 de junho. A menina começou a ter febre, logo seguida por manchas na pele, tipo urticária.
De lá para cá a família, que mora em Brasilândia, não teve mais paz. Segundo a mãe da criança, Patrícia Alves da Luz, a menina já passou por uma coleção de médicos – em Brasilândia, Andradina, Presidente Prudente, Três Lagoas e agora em Campo Grande, onde está internada há 26 dias.
Em Três Lagoas, onde ficou por 10 dias, foram realizados diversos exames – mais uma vez, nenhum apontou um caminho para o diagnóstico. A menina também passou por vários especialistas: pediatra, infectologista, alergista, imunologista, dermatologista, reumatologista e até oncologista, onde novamente foram feitos muitos exames e ninguém consegue descobrir o que ela tem.
Segundo a mãe da menina, durante esses 70 dias, todos os dias febre alta, às vezes acompanhada por calafrios. Teve vômito, dor na barriga e nas articulações e alergia. “Já fez exame de urticária infecciosa, sistema imune com deficiência, lúpus, dengue, leishmaniose, Covid. Fez também Tomografia, exame da cabeça, do coração e tirou raio x do abdômen total. Já fez de tudo e nada é constatado”, lembra a mãe.
Além da doença, que ninguém consegue diagnosticar, o vai-vem por hospitais acabou trazendo problemas com contaminação cruzada. “Nesse meses que ela está doente ela já pegou infeção de urina, duas vezes bactéria, está com o corpo todo cheio de glândulas inflamadas (linfonodos)”, conta a mãe.
A menina já tomou antibióticos, corticoide e imonoglobulina. Hoje ela se encontra internada no hospital Universitário de Campo Grande em busca de um diagnóstico. “Até agora não obtivemos nenhuma resposta, o caso dela está sendo investigado, porém, com essa demora ela já adquiriu uma anemia forte e estamos correndo contra o tempo. Precisamos urgentemente que o caso da Tayla chegue até alguém que possa diagnosticar o que ela tem, e assim, amenizar seu sofrimento”, disse.
Além disso, há a questão financeira. Desempregada, a mãe da menina está fazendo uma rifa para angariar recursos a fim dela poder acompanhar o tratamento da filha. São duas rifas: uma de um carneiro, vivo e custa R$ 5 e outra de uma tatuagem, doada por um amigo, no valor de até R$ 1 mil. Essa rifa custa R$ 20.
Um grupo de Três Lagoas, encabeçado pelo empresário Nelson Rodrigues, da Conveniência do Nelsão, também está recolhendo doações em dinheiro para a família da criança. Quem quiser ajudar, pode entrar em contato pelo WhatsApp com Patricia pelo número (67) 99988-1412.