O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Paulo Correa esteve hoje pela manhã visitando Três Lagoas. Correa veio na condição de governador em exercício, já que o titular pegou uns dias de férias e o vice, Murilo Zauith se recupera da covid-19
STAFF POLÍTICO
Correa desembarcou por volta das 07hs30 horas no aeroporto municipal e junto com ele veio uma comitiva de dois secretários; Sérgio de Paula (Gestão Política) e Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), além do presidente da Sanesul, Walter Carneiro Junior.
RECEPÇÃO
O prefeito Angelo Guerreiro, o vice Paulinho Salomão, além do presidente da Câmara de Vereadores, Cassiano Maia e os vereadores Tonhão, Issam Fares Junior, Jorginho do Gás os recepcionaram acompanhando-os nas visitas.
COMPROMISSO EM BRASÍLIA
O deputado Eduardo Rocha não estava na comitiva e sua ausência foi notada. Em contato com o parlamentar ele informou que teve que viajar à Brasília, onde já tinha compromissos agendados.
QUASE PRONTA
Durante a solenidade de entrega das obras de ampliação do sistema de abastecimento de água, no setor Santa Luzia, Eduardo Riedel anunciou em seu discurso que a obra do Hospital Regional de Três Lagoas está com 91% concluída.
SÓ NO FINAL DO ANO
Riedel garantiu que o hospital será entregue até o fim deste ano. Oras! Aí já é piada! Já anunciaram várias vezes a data de entrega do hospital! Era para ser em setembro do ano retrasado, depois passou para o início de 2020, depois para julho, depois para setembro e em seguida anunciaram que seria no primeiro trimestre de 2021.
PROMESSA NÃO CUMPRIDA
Lembrando quando em março de 2017 o governador Reinaldo Azambuja esteve no canteiro de obras acompanhando a implantação das primeiras estacas e disse que queria a obra concluída em 1 ano, porém o contrato previa dois anos para entrega: Veja aqui.
OBRA POLÍTICA
Agora, o secretario Riedel anuncia que o hospital será entregue no final de 2021. Lembrando que em 2022 teremos eleição para governo, deputado federal, senador e para presidente da República. Não é de duvidar quando chegar no fim do ano, postergarem a entrega do hospital para 2022, próximo da eleição.
PURA SACANAGEM
Se isso acontecer será uma grande sacanagem com a população de Três Lagoas e região. A obra está praticamente concluída e não há motivo para dilatar a data de inauguração.
SEM PROJETO
Conforme o titular desta coluna disse várias vezes, a estrutura do hospital está praticamente pronta, porém o acesso através da BR 158, acredito não exista nem o projeto. Além disso, falta rede de alta tensão, esgotamento sanitário, pavimentação das ruas de acesso.
SÓ EM 2022
Penso que a licitação para compra dos equipamentos já foi realizada, mas se ainda não ocorreu o certame, pode esperar que nem esse ano vamos ver o hospital funcionando. Além dos móveis e equipamentos, falta ainda a equipe, como médicos, enfermeiros, laboratoristas e demais colaboradores para fazer a estrutura funcionar.
ALÔ SECRETÁRIO!
Sinceramente não estou vendo nenhuma movimentação nesse sentido. Posso estar até errado, porém arrisco dizer que nada nesse sentido foi feito. Com a palavra o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende.
REMEMBER
Já que o assunto é o hospital vamos relembrar um pouco da história desse empreendimento. A área de 23 mil m² era de propriedade da família do empresário Magid Thomé Filho, em junho de 2014 foi doado ao governo do Estado para a construção do Hospital Regional Universitário de Três Lagoas.
CONTRAPARTIDA
Os recursos para a construção foram obtidos durante o governo André Puccinelli junto ao BNDS. Na época o banco de Desenvolvimento garantiu uma verba no valor de R$ 36 milhões, enquanto governo do Estado participaria com uma contrapartida de R$ 8 milhões.
DESISTIU
A obra chegou a ser licitada e a CMT-Engenharia venceu a concorrência, assumindo a responsabilidade de execução. Ocorre que decorridos alguns meses, a direção da empreiteira desistiu da obra alegando defasagem no valor do contrato.
ADITIVO CONTRATUAL
Em dezembro de 2014 termina o governo de André Puccinelli e no início de 2015 assume Reinaldo Azambuja. O governador tucano bem que tentou agilizar o início da obra, chamando a CMT-Engenharia para conversar a fim de convencê-la honrar o contrato. Na época a empresa pediu um aditivo, alegando que os valores estavam defasados, porém Azambuja não concordou e novo certame licitatório foi aberto, tendo a Sial Engenharia vencido a concorrência.
HISTÓRIA
Pelo jeito ainda vamos ter muitas histórias dessa obra para contar. Quem viver, verá!