A produção industrial de Mato Grosso do Sul registrou um bom resultado apesar da pandemia e fechou dezembro de 2020 com 53,5 pontos, indicando o melhor desempenho já registrado para o mês em toda a série histórica iniciada em fevereiro 2010, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 58 empresas no período de 4 a 14 de janeiro deste ano.
No atual levantamento, 78% das empresas industriais do Estado apresentaram estabilidade ou aumento na produção (40% das empresas com produção estável e 38% com crescimento). “Comparando com o mesmo mês de 2019, essa participação foi superior em 7 pontos percentuais. Com esse desempenho, o índice de evolução da produção fechou dezembro de 2020 com crescimento de 3,4 pontos na comparação com igual mês de 2019 e de 10,4 pontos sobre a média histórica obtida para o mês”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.
Além disso, a utilização da capacidade instalada alcança o maior patamar para o mês de dezembro dos últimos seis anos. “Em dezembro, 79% dos respondentes disseram que a utilização da capacidade instalada ficou igual ou acima do usual para o mês. Já o patamar médio de utilização da capacidade total ficou em 74%, indicando aumento de três pontos percentuais em relação a dezembro de 2019. Por fim, o indicador de uso efetivo em relação ao usual fechou o mês de dezembro em 54,4 pontos, resultado 12,7 pontos acima da média histórica obtida para o mês”, completou o economista.
4º trimestre de 2020
De um modo geral, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul mostraram-se satisfeitos com a margem de lucro operacional de suas empresas no 4º trimestre de 2020, com o indicador alcançando 56,9 pontos. Comportamento semelhante foi verificado em relação a situação financeira geral da empresa, que marcou 57,9 pontos, enquanto a exceção ficou por conta das condições de acesso ao crédito com 43,5 pontos, indicando que essa variável segue negativamente avaliada pelos empresários industriais do Estado.
Em Mato Grosso do Sul, no 4º trimestre de 2020, pelo menos 84,5% dos empresários industriais consideraram a margem de lucro operacional obtida no período como satisfatória ou boa. Na mesma comparação, a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 89,6% dos participantes. Já o acesso ao crédito foi considerado difícil por 20,7% dos empresários, enquanto 27,6% responderam não ter buscado crédito no trimestre e 70,7% responderam que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.
Ainda segundo Ezequiel Resende, as principais dificuldades enfrentadas pelos industriais de Mato Grosso do Sul no 4º trimestre de 2020 foram: falta ou alto custo da matéria-prima, elevada carga tributária, falta ou alto custo de energia, falta ou alto custo de trabalhador qualificado e taxa de câmbio.
Perspectivas
Com relação ao índice de expectativa do empresário industrial, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems explica que a demanda alcançou, em janeiro deste ano, 61,6 pontos, sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses e, em relação ao mês anterior, o índice apresentou recuo de um ponto. “Em janeiro, 46,5% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 1,7% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 50,0% do total”, disse.
A respeito dos empregados, 55,7 pontos, sinalizando que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses a partir de janeiro e, em relação ao mês anterior, o índice se manteve estável (+0,5 ponto). “Em janeiro, 29,3% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 3,4% acreditam que esse número deve cair. Enquanto 65,5% das empresas esperam manter o número de funcionários estável”, argumentou Ezequiel Resende.
No caso das exportações, 56,1 pontos, sinalizando que as vendas para o exterior devem aumentar nos próximos seis meses a partir de janeiro, enquanto em relação ao mês anterior o índice apresentou recuo de 6,4 pontos. “Em janeiro, 12,1% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Enquanto 3,4% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 15,5% do total. Por fim, 67,2% disseram que não exportam”, analisou.
Sobre a intenção de investimento do empresário industrial, em janeiro, o índice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 63,7 pontos, resultado 11 pontos maior que a média histórica obtida para o mês. “O indicador reflete a elevada participação das empresas industriais que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses, correspondendo a 69% do total. Por fim, os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir” disse o economista.
Índice de Confiança
O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em janeiro 64,1 pontos, indicando aumento de 6,6 pontos em relação com a média histórica obtida para o mês. “A confiança segue em patamar elevado, sobretudo, ao maior do otimismo do empresário com os próximos seis meses. Somada também a percepção de que a economia continua em recuperação, principalmente pela avaliação feita em relação as condições atuais da própria empresa”, disse Ezequiel Resende.
Em janeiro, 15,5% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 13,7% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 6,9% dos respondentes. Já para 37,9% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 44,8% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 41,4%.
Por fim, para 43,1% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual ficou em 37,9% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 48,2%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,4%.
Expectativas
O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems ressalta que em janeiro 10,3% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 5,1% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 3,4% dos empresários.
Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 27,6%, sendo que em relação à economia do Estado esse percentual alcançou 29,3% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 25,9%. “58,6% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar”, pontuou o economista.
Já em relação à economia estadual, o resultado ficou em 62% e, no caso da própria empresa, 67,2% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. “Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,4%”, finalizou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.
No atual levantamento, 78% das empresas industriais do Estado apresentaram estabilidade ou aumento na produção (40% das empresas com produção estável e 38% com crescimento). “Comparando com o mesmo mês de 2019, essa participação foi superior em 7 pontos percentuais. Com esse desempenho, o índice de evolução da produção fechou dezembro de 2020 com crescimento de 3,4 pontos na comparação com igual mês de 2019 e de 10,4 pontos sobre a média histórica obtida para o mês”, detalhou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.
Além disso, a utilização da capacidade instalada alcança o maior patamar para o mês de dezembro dos últimos seis anos. “Em dezembro, 79% dos respondentes disseram que a utilização da capacidade instalada ficou igual ou acima do usual para o mês. Já o patamar médio de utilização da capacidade total ficou em 74%, indicando aumento de três pontos percentuais em relação a dezembro de 2019. Por fim, o indicador de uso efetivo em relação ao usual fechou o mês de dezembro em 54,4 pontos, resultado 12,7 pontos acima da média histórica obtida para o mês”, completou o economista.
4º trimestre de 2020
De um modo geral, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul mostraram-se satisfeitos com a margem de lucro operacional de suas empresas no 4º trimestre de 2020, com o indicador alcançando 56,9 pontos. Comportamento semelhante foi verificado em relação a situação financeira geral da empresa, que marcou 57,9 pontos, enquanto a exceção ficou por conta das condições de acesso ao crédito com 43,5 pontos, indicando que essa variável segue negativamente avaliada pelos empresários industriais do Estado.
Em Mato Grosso do Sul, no 4º trimestre de 2020, pelo menos 84,5% dos empresários industriais consideraram a margem de lucro operacional obtida no período como satisfatória ou boa. Na mesma comparação, a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 89,6% dos participantes. Já o acesso ao crédito foi considerado difícil por 20,7% dos empresários, enquanto 27,6% responderam não ter buscado crédito no trimestre e 70,7% responderam que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.
Ainda segundo Ezequiel Resende, as principais dificuldades enfrentadas pelos industriais de Mato Grosso do Sul no 4º trimestre de 2020 foram: falta ou alto custo da matéria-prima, elevada carga tributária, falta ou alto custo de energia, falta ou alto custo de trabalhador qualificado e taxa de câmbio.
Perspectivas
Com relação ao índice de expectativa do empresário industrial, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems explica que a demanda alcançou, em janeiro deste ano, 61,6 pontos, sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses e, em relação ao mês anterior, o índice apresentou recuo de um ponto. “Em janeiro, 46,5% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 1,7% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 50,0% do total”, disse.
A respeito dos empregados, 55,7 pontos, sinalizando que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses a partir de janeiro e, em relação ao mês anterior, o índice se manteve estável (+0,5 ponto). “Em janeiro, 29,3% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 3,4% acreditam que esse número deve cair. Enquanto 65,5% das empresas esperam manter o número de funcionários estável”, argumentou Ezequiel Resende.
No caso das exportações, 56,1 pontos, sinalizando que as vendas para o exterior devem aumentar nos próximos seis meses a partir de janeiro, enquanto em relação ao mês anterior o índice apresentou recuo de 6,4 pontos. “Em janeiro, 12,1% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Enquanto 3,4% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 15,5% do total. Por fim, 67,2% disseram que não exportam”, analisou.
Sobre a intenção de investimento do empresário industrial, em janeiro, o índice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 63,7 pontos, resultado 11 pontos maior que a média histórica obtida para o mês. “O indicador reflete a elevada participação das empresas industriais que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses, correspondendo a 69% do total. Por fim, os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir” disse o economista.
ICEI
O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em janeiro 64,1 pontos, indicando aumento de 6,6 pontos em relação com a média histórica obtida para o mês. “A confiança segue em patamar elevado, sobretudo, ao maior do otimismo do empresário com os próximos seis meses. Somada também a percepção de que a economia continua em recuperação, principalmente pela avaliação feita em relação as condições atuais da própria empresa”, disse Ezequiel Resende.
Em janeiro, 15,5% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 13,7% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 6,9% dos respondentes. Já para 37,9% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 44,8% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 41,4%.
Por fim, para 43,1% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual ficou em 37,9% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 48,2%. Já os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das condições atuais da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,4%.
Expectativas
O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems ressalta que em janeiro 10,3% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 5,1% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 3,4% dos empresários.
Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 27,6%, sendo que em relação à economia do Estado esse percentual alcançou 29,3% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 25,9%. “58,6% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar”, pontuou o economista.
Já em relação à economia estadual, o resultado ficou em 62% e, no caso da própria empresa, 67,2% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. “Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 3,4%”, finalizou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.