Um dos corpos foi encontrado envolto em pneus queimados, em uma execução conhecida como ‘micro-ondas’, quando a pessoa é queimada dessa forma
Duas mulheres, de 31 e 35 anos, além de um homem de 32 anos, foram presos por envolvimento nas mortes de Pedro Vilha Alta Torres e a esposa Priscila Gonçalves Alves, crime cometido em agosto de 2021, em Campo Grande.
As prisões foram feitas nesta segunda-feira (14) e terça-feira (15) e um adolescente de 17 anos também foi apreendido.
Conforme a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio), as capturas foram feitas em Ribas do Rio Pardo, com apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais).
CRIME
O casal desapareceu por volta das 2 horas da madrugada do dia 15 de agosto, quando saiu de casa jogando as chaves por debaixo da porta.
Conforme o site Campo Grande News, no registro da ocorrência por desaparecimento, familiares informaram que eles eram dependentes químicos e que tinham problemas com traficantes da região, que não gostavam deles, mas que não estariam envolvidos com facção criminosa.
Ainda segundo o registro, o casal não trabalhava e recebia ajuda do governo. Pedro usava tornozeleira eletrônica.
Na época, o delegado Nilson Friedrich, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, que atendeu o local do crime, disse que o modo que os corpos foram encontrados esquartejados, sem cabeças e dispostos em sacos de lixo e espalhados pela região, é o mesmo como operam facções criminosas. Um dos corpos foi encontrado envolto em pneus queimados, em uma execução conhecida como ‘micro-ondas’, quando a pessoa é queimada dessa forma.
Os cortes nos corpos foram feitos com faca, mas nenhuma arma foi encontrada no local. A mão da mulher estava quase intacta, o que facilitou a identificação. Para a polícia, a suspeita é de que o incêndio, que teria começado no domingo (15), foi criminoso.
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