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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

PROJETO CERRADO: Primeira estaca da Caldeira de Recuperação já foi perfurada

Serão utilizadas 3 mil estacas na construção da ETE que, se enfileiradas, dariam uma distância de 120 quilômetros, quase uma viagem de Ribas do Rio Pardo a Terenos

A Caldeira de Recuperação (CR) é considerada o “coração” de uma fábrica de celulose, pois é responsável pela geração de energia limpa que abastece toda a linha de produção por meio da queima de lignina, um subproduto orgânico extraído do cozimento da madeira. No último dia 9 de fevereiro, a primeira estaca da CR foi perfurada, marcando o início efetivo da construção das ilhas de processos da nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS).

Ao todo, serão perfuradas 447 estacas para a construção da base da CR, cada uma com comprimento médio de 19 metros, que somadas dão um total de 8,5 km (equivalente à distância entre a fábrica e o centro da cidade), consumindo aproximadamente 1.350 m³ de concreto. Além de garantir o próprio abastecimento energético, a nova unidade vai exportar 180 MW médios de energia, suficientes para abastecer uma cidade de mais de 2,3 milhões de     habitantes durante um mês.

ETE e ETA também recebem primeiras estacas

Também começaram em fevereiro as atividades de estaqueamento da Estação de Tratamentos de Efluentes (ETE) e da Estação de Tratamento de Água (ETA) da nova fábrica da Suzano.

Para se ter uma ideia da grandeza dessas estruturas, a ETE terá uma área de aproximadamente 200 mil m² e consumirá cerca de 50 mil m³ de concreto, o equivalente a 6.250 caminhões betoneiras padrão. Como comparação, a construção do Maracanã, maior estádio de futebol do mundo por muito tempo, consumiu 80 mil m³ de concreto.

Serão utilizadas 3 mil estacas na construção da ETE que, se enfileiradas, dariam uma distância de 120 quilômetros, quase uma viagem de Ribas do Rio Pardo a Terenos (MS).

Você sabia?

Com 900 estacas, a ETA da nova fábrica da Suzano em Ribas terá uma capacidade de surpreender. A estação poderá tratar um volume de 9.550 m³/hora de água para o processo de produção de celulose e mais 80 m³/hora de água potável. Esse volume seria suficiente para atender uma cidade com 1,3 milhões de habitantes, praticamente o município de Goiânia inteiro.

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