Após as falas de Lula, bolsonaristas e evangélicos reagiram às declarações
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou em entrevista à Rádio Jangadeiro Band News, de Fortaleza, ser contra a prática de aborto, mas ponderou que a realização do procedimento deve ser tratada como “questão de saúde pública”.
A explicação foi dada nesta quinta-feira (7), após uma declaração dele mesmo na terça-feira (5) gerar polêmica. Em evento da Fundação Perseu Abramo, Lula defendeu “todo mundo ter direito” ao aborto.
“Eu sou contra o aborto, mas o que eu disse é que as pessoas têm esse direito. Mesmo eu sendo contra o aborto, ele existe. Quando a pessoa tem poder aquisitivo bom, ela busca tratamento bom e até vai para o exterior fazer o procedimento. Mas e a pessoa pobre?”, questionou o ex-presidente.
Ao reforçar sua posição, Lula ainda afirmou que “o Estado tem que dar atenção às pessoas pobres” que fazem a prática clandestinamente.
Após as falas de Lula, bolsonaristas e evangélicos reagiram às declarações.
Ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF) disse que a “pauta do ex-presidente sempre foi a cultura da morte”.
“Observem que ele hoje está defendendo o aborto, e amanhã ele com certeza defenderá a eutanásia e depois a eugenia”, disse em sua rede social.
“Acredito que pela primeira vez vi o Lula de quem sempre falei! Lula para maiores! Apoiando o aborto e convocando os seus para intimidarem parlamentares contrários ao seu comunismo! O ex-rei ficou nu!”, escreveu Feliciano nas redes.