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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Em Campo Grande motorista de Uber tem prejuízos após passageiro defecar no carro

Para tirar o “mal cheiro”, a motorista teve que deixar o veículo no lava rápido para uma limpeza especial que levou dois dias

Quando pensamos que já vimos de tudo nessa vida, vem mais essa. Passageiro ao entrar no veículo provavelmente estava apertado e dentro do veículo, auxiliado pela escuridão da noite, não resistiu e fez o “número 2” no banco do veículo. A condutora do veículo até sentiu um cheirinho, porém achou que fosse gases do passageiro. Ela só se deu conta após o Sigismundo descer do veículo.

A matéria extraída do site MIDIA MAX NEWS, foi assinada pelo jornalista João Ramos, no qual o Perfil News publica na íntegra essa, até então inédita ocorrência.

FORA DO COMUM

“Foi um episódio fora do comum. Por que, na hora que eu comecei a sentir o cheiro…”. Indignada após um passageiro fazer cocô em seu veículo de trabalho, a motorista de aplicativo Sônia Souza ficou no prejuízo e impossibilitada de trabalhar por dois dias em Campo Grande.

Conforme ela, que atua há quase três anos dirigindo pelas ruas da Capital, o maior problema foi o fato do passageiro não ter avisado, já que ela poderia tê-lo ajudado de alguma maneira.

“Eu trabalho de máscara e cada vez que o passageiro sai do meu veículo eu borrifo álcool, então fica aquele cheiro do álcool no carro. Peguei esse passageiro e era uma corrida curta, aí, de repente, começou a querer vir um cheiro… eu falei ‘não, deve ser que a pessoa peidou, não é possível. Ou pisou num cocô e entrou no carro'”, conta ela sobre o que pensou ao MidiaMAIS.

CHEIRO FORTE

Assim que o passageiro desceu, a motorista borrifou o álcool e seguiu o caminho, mas o fedor não diminuiu. Sem imaginar ou querer o cogitar a pior possibilidade, Sônia andou meia quadra negando o que já era dado como certo. “O cheiro continuou forte. Eu fechei os vidros para borrifar álcool, encostei o carro, liguei a lanterna do celular e olhei com calma pra ver se tinha alguma coisa. Aí eu vi o meu banco sujo. Era fezes. Falei ‘nossa, não acredito'”, diz a motorista.

“Ele nem me avisou na hora, que estava passando mal ou algo assim. Porque se a pessoa fala que está passando mal eu sempre ando com uma sacola de lixo daquelas grandes, caso seja preciso forrar o banco ou se a pessoa estiver molhada… aí na hora eu fiquei indignada”, relata a trabalhadora.

FICOU NO PREJUÍZO

O pior veio depois, com o prejuízo por não poder rodar com o carro, e pela limpeza do veículo, não coberta totalmente pela Uber. “Fiquei domingo sem trabalhar porque esse tipo de serviço é uma lavagem especial e o lava-jato que faz isso é só na segunda-feira. Aí segunda cedo eu levei pra lavar, mandei a nota fiscal da limpeza para o aplicativo, o aplicativo cobrou do passageiro e me reembolsou uma parte só, não me pagou 100% de tudo que eu gastei”, revela Sônia.

Apesar do transtorno e do peso da situação em seu bolso, para ela, o silêncio do passageiro foi o pior de tudo. “Mas o que me deixou mais ‘de cara’ é que a pessoa não avisou. E como eu uso máscara, demorei pra perceber a situação, infelizmente”, diz ela, rindo de nervoso e lamentando os dois dias de trabalho que perdeu, já que só pegou o veículo de volta na segunda-feira à tarde.

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