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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

De R$ 13 a R$46 milhões, saiba quem são os candidatos mais ricos e os  ‘mais humildes’ do MS

Dois dos candidatos de MS estão na lista dos 50 mais ricos do país

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou os bens declarados pelos candidatos que disputam as eleições de 2022. Em Mato Grosso do Sul, mais de 550 pessoas estão da disputa para concorrer ao cargo de governador, senadores, deputados federais e deputados estaduais. O montante vai até mais de R$30 milhões e alguns concorrentes do Estado chegaram a ficar entre os candidatos mais ricos do Brasil.

Para Governo de Mato Grosso do Sul, os valores dos patrimônios informados vão de R$ 164 mil a mais de R$ 20 milhões.

De R$ 13 a R$46 milhões, saiba quem são os candidatos mais ricos e os  ‘mais humildes’ do MS
Eduardo Riedel, do PSDB

Quem teve a maior renda declarada entre os candidatos ao Governo de MS foi Eduardo Riedel, do PSDB, que declarou ter um patrimônio de R$ 20.744.288,42 no registro de candidatura no TSE. André Puccinelli do MDB, assume a segunda posição, com R$ 6.899.454,32.

O terceiro lugar ficou com Marquinhos Trad, do PSD. O candidato declarou ter um patrimônio de 2.851.236,09 milhões. Logo depois vem a candidata Rose Modesto, do União Brasil. A candidata declarou ter patrimônio de R$ 679.006,49 mil no TSE.

De R$ 13 a R$46 milhões, saiba quem são os candidatos mais ricos e os  ‘mais humildes’ do MS
André Puccinelli do MDB

O candidato do PRTB ao governo de Mato Grosso do Sul, Capitão Contar, declarou bens acumulados no valor de 583.048,98. Adonis Marcos, do PSOL, declarou R$ 164.932,00 mil em patrimônio ao TSE. Giselle Marques do PT e Magno Souza (PCO), declararam não terem bens.

Dois candidatos de Mato Grosso do Sul chegaram a ficar entre os mais ricos do Brasil. Um deles foi o candidato a deputado estadual, Zé Teixeira, que declarou um patrimônio de mais de R$46 milhões. Em seguida, o 1º suplente de Mandetta ao senado, Sérgio Murilo, é segundo candidato mais rico do Estado e que também está na lista dos concorrentes com maior patrimônio do país.

Entre os candidatos a deputado federal, a maior declaração de bens foi a de Candidato Carlos Bernardo, do MDB. Ele declarou ter R$9.150.000,00 ao TSE. Camila Jara, candidata ao cargo pelo PT, declarou um patrimônio de R$3.573,12.

De R$ 13 a R$46 milhões, saiba quem são os candidatos mais ricos e os  ‘mais humildes’ do MS
Zé Teixeira, do PSDB

Como citamos acima, o candidato a deputado estadual com o maior patrimônio é o Zé Teixeira, do PSDB, com     R$ 46.392.157,07. O candidato com o menor valor em bens é a Sargento Gleice Kelly, do União Brasil, que declarou ter R$ 13,60.

Entre os candidatos ao Senado, Tereza Cristina (PP), assume a primeira posição, com R$5.677.998,97. O candidato ao Senado Federal com o valor de bens declarados ao TSE é Anizio Tocchio (PSOL),  com R$ 150.000,00.

Os candidatos a suplentes também tiveram uma grande variação no patrimônio já que o Sérgio Murilo (Pode), que está na lista entre os mais ricos do Brasil concorre ao cargo e declarou ter R$39.694.955,43. Marcio Benites 1º suplente – Anizio Tocchio, do PSOl, diz ter R$ 27.500,00 ao TSE.

Fim das coligações proporcionais

O fim das coligações proporcionais, aquelas onde os partidos se juntavam para lançar nomes para a disputa de cadeiras nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados e Câmara Distrital, gerou um fenômeno de sobrevivência não apenas das legendas, mas, sobretudo, dos seus ‘caciques políticos’: as eleições de 2022 terão número maior de candidatos a deputado estadual e deputado federal na comparação com a disputa de 2018, o que fará com que o volume de votos conquistados por cada candidato fique menor já que serão mais nomes disputando os mesmos eleitores e as mesmas cadeiras.

Em 2018, o Tribuna Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso do Sul homologou os nomes de 122 candidatos a deputado federal e nas eleições de 2 de outubro deste ano serão 160 nomes disputando as mesmas 8 vagas na bancada federal. São quase 40 candidatos a mais, contudo, quantidade nem sempre significa qualidade e muitos deverão ‘morrer abraçados’ com o fim das coligações.

2018 também foi o último ano da coligação proporcional, os partidos PPS, PROS, SOLIDARIEDADE, PSB, PTB, AVANTE, PSL e PMN se juntaram e conseguiram eleger dois deputados federais: Luiz Ovando (PSL) e Tio Trutis (PSL). Outra coligação juntou PSDB, PATRIÓTA, PSD, PMB, DEM e PP para eleger quatro deputados federais: Fábio Trad (PSD), Tereza Cristina (DEM), Beto Pereira (PSDB) e Rose Modesto (PSDB).  Uma terceira coligação juntou PDT, PRB e PODEMOS para eleger um deputado federal: Dagoberto Nogueira (PDT).

CADA UM POR SÍ

O único partido que não se coligou em 2018 foi o PT, que ainda assim elegeu Vander Loubet para mais um mandato. Neste ano, será cada partido por si e sem coligação as legendas ‘nanicas’, sobretudo aquelas que sempre serviram de partido de aluguel, não conseguirão eleger nenhum deputado federal, ficando distante da cláusula de barreira e perdendo cada vez mais espaço no Congresso Nacional.

Para eleger um deputado federal em Mato Grosso do Sul o partido precisará fazer 150 mil votos. Em 2018, o TRE homologou 337 nomes para deputado estadual e em 2022 são 393 pedidos de registro de candidatura, ou seja, quase 50 candidatos. O Tribunal Regional Eleitoral coloca o quociente eleitoral entre 45 mil e 50 mil votos para eleger um deputado. 

Em 2018 o TRE-MS homologou os nomes de 122 candidatos a deputado federal e nas eleições de 2022 serão 160 nomes disputando as mesmas 8 vagas na bancada federal. São quase 40 candidatos a mais.

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