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Três Lagoas
quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Polícia Civil prende homem usando documento falso e suspeito de praticar estelionatos no comércio de Três Lagoas

A Polícia Civil, através da Seção de Investigações Gerais (SIG) e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI), integrados a Delegacia Regional de Polícia, prendeu nesta quinta-feira (18), em flagrante, um homem de 50 anos, acusado de uso de documento falso em Três Lagoas.

Conforme a polícia, a prisão ocorreu em um supermercado da cidade, no momento em que, o suspeito tentava abrir uma linha de crédito e obter um cartão de compras, utilizando-se de um documento de identidade falsificado.

O documento continha todos os dados de um médico veterinário da cidade de Sete Quedas (MS), porém, a fotografia impressa era do suspeito.

ALVO DE INVESTIGAÇÕES

Ainda segundo a polícia, o homem já era alvo de investigação da SIG, pois em 14 de julho deste ano, no mesmo supermercado, utilizando-se de outro documento falso, porém, com dados diversos, ele conseguiu obter um cartão de crédito e efetuar compras de carnes e cervejas nobres, no valor de R$ 2.500.

Desde então, ele vinha sendo monitorado pelos agentes da SIG, sendo abordado dentro do estebelecimento comercial, logo após apresentar o documento falso e solicitar outro cartão de crédito.

De acordo com os policiais, o documento foi apreendido, sendo constatado em exame preliminar a sua falsidade.

CESTA BÁSICA COMO RECOMPENSA

Questionado sobre os fatos, o acusado confirmou ter feito uso do documento falso minutos antes, alegando que havia sido contratado por um desconhecido para fazer as compras e entregar-lhe as mercadorias e que receberia uma cesta básica como recompensa.

Diante dos fatos, o autor foi detido e conduzido à sede da SIG, onde foi autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso. Por se tratar de crime inafiançável, permaneceu preso, e depois da realização de exame de corpo de delito, foi encaminhado às celas da DEPAC, onde permanece à disposição da Justiça.

PRISÃO PREVENTIVA

Diante da relevância para a manutenção da ordem pública e pela reiteração de condutas por parte do suspeito, em crimes de falsidade documental e estelionato, a autoridade policial, no momento da lavratura do auto de prisão em flagrante, representou judicialmente pela decretação de sua prisão preventiva.

Além do crime de uso de documento falso que tem pena máxima prevista de até seis anos de reclusão, o suspeito será investigado também por diversos crimes de estelionato praticados contra o comércio da cidade.

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