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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Síndromes respiratórias graves recuam entre crianças e adolescentes

Apesar da queda, a capital paulista tem aumento de casos de H3N2

A tendência de aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre crianças e adolescentes, iniciada em julho na maioria dos estados, dá sinais claros de interrupção e queda na maior parte do país, segundo análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados abrangem até o dia 17 de setembro e fazem parte do boletim InfoGripe, divulgado hoje (21).

Apesar disso, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim, alerta que há um aumento recente de casos associados ao Influenza A H3N2 na capital paulista. O vírus é o mesmo que causou o surto de gripe fora de época no ano passado.

“Por isso, não podemos esquecer da vacina para ter a melhor proteção possível”, recomenda Gomes, que é coordenador do InfoGripe.

De modo geral, os casos de SRAG mantiveram tendência de queda com o acréscimo dos dados da semana de 11 a 17 de setembro à análise dos pesquisadores.

Entre as 27 unidades federativas, apenas o Amapá apresenta crescimento da SRAG na avaliação das últimas seis semanas. Quando a análise se concentra nas capitais, Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Macapá (AP) e plano piloto e arredores de Brasília (DF) são as cidades em que há movimento de alta.

Síndromes respiratórias graves recuam entre crianças e adolescentes
Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos.

Apesar disso, a Fiocruz considera que tanto a situação do estado quanto a das capitais é compatível com uma oscilação em torno de um patamar estável.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os casos de SRAG com resultado positivo para vírus respiratórios tiveram prevalência de 9,7% para influenza A; 0,8% para influenza B; 8,6% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 55,8% para Sars-CoV-2 (covid-19).

Já entre os óbitos por SRAG com confirmação laboratorial de vírus respiratório, a presença do SARS-CoV-2 é ainda mais destacada, com 90,3% de prevalência.

Fonte Por Vinícius Lisboa – repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

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