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domingo, 24 de novembro de 2024

Mesmo com Bolsonaro citando Contar, Tereza Cristina mantém apoio a Eduardo Riedel

Em vídeo divulgado na manhã desta sexta-feira (30), Tereza não cita Contar nem menciona o comentário do presidente. No Estado, o PL coligou com o PSDB

A candidata ao Senado Federal por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), manteve apoio ao postulante do PSDB ao Governo do Estado, Eduardo Riedel. A declaração vem logo após o presidente da República e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, pedir voto para Capitão Contar (PRTB), adversário do tucano.

Em vídeo divulgado na manhã desta sexta-feira (30), Tereza não cita Contar nem menciona o comentário do presidente. No Estado, o PL coligou com o PSDB.

A candidata disse que a aliança foi fechada com anuência de lideranças políticas estaduais e nacionais, e teve apoio de Bolsonaro.

“Reitero meu apoio ao Eduardo Riedel. No início deste processo fechamos uma coligação incluindo o PL, partido do presidente. Esta decisão foi tomada em conjunto, com todas as lideranças partidárias nacionais e estaduais, e aprovada pelo presidente Bolsonaro”, afirmou.

Mato Grosso do Sul foi foco durante debate presidencial

Com duas concorrentes de Mato Grosso do Sul, o Estado foi citado várias vezes durante o debate da Rede Globo dos candidatos à Presidência. As candidatas Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), que são de MS, lembraram do Estado por algumas vezes e foram respondidas. Simone Tebet falou sobre as queimadas do Pantanal durante pergunta ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mesmo com Bolsonaro citando Contar, Tereza Cristina mantém apoio a Eduardo Riedel
Quando esteva em Mato Grosso do Sul, Bolsonaro se reuniu com Riedel e a candidata ao senado, Tereza Cristina, porém em nenhum momento ele afirmou categoricamente o compromisso de apoio à candidatura de Eduardo Riedel (Foto: Divulgação)

Em outro momento, questionada pelo atual presidente, Soraya Thronicke confirmou que fez propaganda política para Bolsonaro em Mato Grosso do Sul, porém, se arrependeu posteriormente, dizendo que ele abandonou as propostas de campanha da época. Soraya também lembrou que Bolsonaro não apoia o candidato ao governo de MS, Capitão Contar (PRTB), que pede voto para a sua reeleição presidencial.

Em resposta, Bolsonaro disse que perdeu apoio de Soraya pelo fato de ter tirado cargos públicos que deu a ela e depois pediu votos a Contar. Já próximo ao final, em pergunta ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre administração pública, Simone falou que o governo petista se parece em alguns aspectos com o de Bolsonaro e citou privatizações. Lula chegou a chamar MS de Mato Grosso, depois respondeu Mato Grosso do Sul ao ser corrigido por Tebet.

Por fim, Lula comentou que fez diversos investimentos em MS, lembrou do “candidato do MDB ao governo”, se referindo ao André Puccinelli, e, ainda em relação aos investimentos, lembrou do hoje senador Nelsinho Trad (PSD), quando prefeito de Campo Grande e Três Lagoas, onde Simone foi prefeita.

Bolsonaro recordou que serviu o Exército, em 1979, em Nioaque. Ele também argumentou que conhece bem o povo sul-mato-grossense e que as queimadas no Pantanal ocorrem na sua maioria de forma natural.

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