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Três Lagoas
segunda-feira, 22 de julho de 2024

Caravana de Três Lagoas que participaram de manifestação em Brasília não foram presos

Publicação com informação mentirosa foi divulgada nas redes sociais, gerando comentários infundados nos grupos de WhatsApp

Ao contrário do que circula pelas redes sociais, moradores de Três Lagoas que participaram das manifestações em Brasília, no último dia 8 de dezembro não estão presos. O ônibus que eles viajavam já retornando para Três Lagoas foi parado pela Polícia Federal em Anápolis, onde tiveram que prestar esclarecimentos, mas não ficaram detidos.

A equipe do Perfil News conversou com alguns dos manifestantes. Segundo os moradores, eles alugaram um ônibus para irem até Brasília. Quando viram que o movimento estava tomando outro rumo, onde algumas pessoas começaram a danificar o patrimônio, eles resolveram ir embora do local.

A caminho de Três Lagoas, o ônibus foi parado pela polícia, mas os moradores apenas prestaram esclarecimentos às autoridades. Após o acontecimento, fakes news estão sendo espalhadas pelas redes sociais.

Até uma lista com os nomes dos manifestantes está circulando. A falsa publicação alega que os moradores de Três Lagoas teriam sido presos pela Polícia Federal, o que de fato não aconteceu.

Quem participou da manifestação reclama da ação policial, mas em nenhum momento dizem que foram presos. Vários moradores de Três Lagoas também foram à Brasília de carro. Um dos manifestantes conversou com o Perfil News e relatou o ocorrido.

Durante a abordagem da polícia, os três-lagoenses dizem que não ficaram presos, mas além do ônibus ficar detido, os aparelhos celulares também foram apreendidos.

“Foi tenso, tivemos que correr das bombas de gás, mas cheguei bem. Não estava no ônibus, o que fizeram com eles foi o maior absurdo, inconstitucional, ditadura! Tomaram todos os celulares, apreenderam o ônibus e deixaram eles na rua. Tempos sombrios”, disse uma manifestante.

Outra pessoa que também participou do ato conta que viajou de carro e não teve problemas na viagem. Ao perceber que os patrimônios públicos estavam sendo atacados, a manifestante resolveu deixar o local e retornar para o hotel que estava hospedada.

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