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domingo, 6 de outubro de 2024

Primeira ação humanitária do ano, Governo do Estado envia pacientes para transplantes em SP e PR

sua família, para que manifeste de forma clara e objetiva, a sua vontade à doação. Uma vez, confirmada a morte do doador, inicia-se uma corrida contra o tempo que envolve dois clínicos diferentes para confirmar o óbito, constatações de compatibilidade e contato com a família para oferecer o direito à doação. A partir daí acontece a sorologia, retirada e implante.

Quando se trata de transplante, muitos dos órgãos precisam ser remetidos a outros locais para realização das cirurgias. O procedimento varia de acordo com a complexidade e da compatibilidade. As ações têm que acontecer de forma rápida. O transplante de um coração deve acontecer em até quatro horas. De fígado, em 12 horas. De pulmão deve ser realizado dentro de quatro horas e o de rim em até 24 horas. No caso das córneas podem ser transplantadas em até 14 dias.

Como ser doador de medula óssea

A pessoa deve ter entre 18 a 35 anos, estar com boa saúde. São retirados 5ml de sangue, como um exame de laboratório, e o doador é cadastrado no Redome – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. Seus dados genéticos são cruzados com os dos pacientes que precisam da medula.

Se der compatibilidade genética através do exame HLA, a doação pode ser realizada. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é de uma em 100 mil e com alguém de outro país de uma em 1 milhão. Se for compatível o doador é avisado e então passa por exames para constatar que está em boas condições de saúde.

Rodson Lima, SES

Foto: Bruno Rezende

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