Praticar a pesca esportiva no Rio Paraguai, em pacotes oferecidos pelos barcos-hotéis e hotéis associados da Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo – ACERT, no Pantanal de Corumbá (MS), não tem a mesma emoção sem experimentar a típica culinária local – além de deliciosa, uma variedade de sabores e receitas que não se encontra em outro lugar. A herança cultural da cidade de 244 anos, aliada às tradições pecuária e pesqueira, gerou uma diversidade gastronômica, onde se acrescenta a carne exótica do jacaré de cativeiro.
A culinária local mescla todos esses elementos com um toque bem pantaneiro e não se encontra apenas nos restaurantes. A cozinha dos barcos-hotéis e hoteis que oferecem pacotes de pesca esportiva no Rio Paraguai, incrementa os pratos pantaneiros no cardápio, à base de peixe, onde se destacam o pacu e o pintado, que podem ser fritos, cozidos ou assados, além do caldo de piranha, muito apreciado pelos visitantes.
De carne consistente, o pintado pode ser saboreado frito, grelhado, à urucum, ensopado com mandioca, no prato conhecido como mojica de pintado e a moqueca. Do pacu, se comem as longas costelas fritas (ventrechas) ou assado recheado com banana da terra frita. E a piraputanga é assada na brasa e servida sem espinhas. Durante a pesca, o guia do barco prepara um sashimi de piranha fisgada pelo pescador esportivo.
Influências fronteiriças
O churrasco com mandioca e a carne seca, o tereré (erva-mate servida gelada em chifre de boi), a chipa, a sopa paraguaia e a bocaiuva também fazem parte da rica gastronomia pantaneira e também são servidos nos barcos-hotéis e restaurantes. Uma iguaria portuguesa adaptada em Corumbá é o sarrabulho ou sarravulho, com ingredientes à base de miúdos de bovino com vinho, linguiça, calabresa, paio e azeitonas.
A influência paraguaia faz-se presente com o pucheiro (cozido de carne e legumes) a chipá guassú (torta de milho verde e queijo), o locro (cozido contendo carne, canjica e agrião), sôo josu py (caldo de carne moída), a sopa paraguaia (torta de fubá saboró e queijo, que tradicionalmente é apreciada na época da semana santa), chipa (rosca feita de queijo polvilho, ovo e banha) e o tereré (espécie de mate chimarrão, tomada com água fria). A Bolívia contribuiu com a saltenha (pastel feito de frango, azeitonas, uva passa e gelatina), o pico a la macho (filé frito, linguiça, cebola, azeitona, queijo e batata frita) e o arroz boliviano (com carne moída, queijo, batata, pimentão, milho, banana da terra e outros ingredientes).
Fazem parte ainda dessa diversificada gastronomia, o macarrão de comitiva (frito na banha de porco, acompanhado de carne seca), paçoca de carne seca (farinha, manteiga e carne seca), arroz carreteiro (arroz e carne seca, além de outros temperos), arroz boliviano (arroz preparado com carne moída, queijo, batata, pimentão, milho, banana da terra e outros ingredientes.).
Serviço
Corumbá (430 km de Campo Grande, pela BR-262) tem a melhor estrutura para a pesca esportiva embarcada no Pantanal. A rede de barcos-hotéis e hotéis é formada por operadores associados à ACERT (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo) e garante total segurança e comodidade. Os pacotes para grupos, famílias ou confraternizações empresariais são programados diretamente com as empresas, sem custos adicionais.
A temporada de pesca esportiva está em alta com excelente piscosidade do Rio Paraguai com a subida das águas após três anos de seca. O Pantanal deve ter uma cheia normal, que renova a vida selvagem e transforma o bioma em um ambiente único. Corumbá pratica o pesque e solte, adotada pelos associados da ACERT, e os roteiros são completos, incluindo bote de alumínio, isca, guia de pesca, combustível, alimentação, hospedagem, bebidas.
Mais informações:
Facebook.com/acert
Instagram.com/acertms/
Veja ainda:
Licença de pesca:
www.pescaamadora.imasul.ms.gov.br
Cartilha do pescador:
(Assessoria de Imprensa da ACERT)