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domingo, 21 de julho de 2024

Membro da CPI do MST, Rodolfo Nogueira é contra arcabouço de Lula e oposição segue ferrenha

A semana começa agitada para a oposição ao governo Lula no Legislativo. O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), membro da CPI do MST, também votou contra a urgência do arcabouço fiscal enviado pelo Executivo à Câmara dos Deputados. “Vamos trabalhar com afinco contra esse desgoverno que só prejudica nosso país. Já convocamos os líderes dos movimentos de invasões de terras (Stédile e Zé Rainha) e também estamos de olho nesse jabuti que é essa tentativa do governo de praticar pedaladas fiscais sem ser punido”, afirmou o parlamentar.

De acordo com Nogueira, o objetivo do arcabouço fiscal é proporcional ao governo um “cheque em branco” para que ele gaste sem ser punido por eventuais excessos, como aconteceu com Dilma Roussef. O projeto foi aprovado para tramitar em regime de urgência. Para o deputado, isso é um absurdo, pois a proposta deveria passar por todas as comissões da casa e seguir o trâmite normal.

AÇÕES CRIMINOSAS

Outra ação do parlamentar na Câmara está sendo dentro da comissão que investigará as ações criminosas dos movimentos de invasores de terras.

Membro da CPI do MST, Rodolfo Nogueira é contra arcabouço de Lula e oposição segue ferrenha

“Sem contar com a CPMI dos atos do dia 08 de janeiro vai ser anunciada essa semana. A oposição está empenhada em trabalhar contra as arbitrariedades desse governo, principalmente em relação as invasões de terras que tem trazido muita insegurança para o produtor rural. Vamos investigar quem está por trás desses movimentos criminosos. Quem está incentivando? Quem está financiando? Sabemos que o governo federal faz apologia a essas invasões. Stédile chegou a ir para a China na comitiva do Lula”

TERRORISMO PSICOLÓGICO

O parlamentar reforçou também a necessidade de lembrar que a propriedade privada é direito constitucional. “É tipificação de crime invasão de propriedade privada, está no código penal, portanto é crime. Crime não somente invasão, como os crimes seguidos de destruição de patrimônio de plantações, criação de animais que são mortos, destruição de sedes, cercas, enfim, fora o crime de terrorismo psicológico junto ao produtor rural”, declarou.

Além da CPI do MST e da CPMI do dia 08 de janeiro, Câmara segue com outras comissões que vão investigar possível fraude na Americanas e manipulação no futebol. As três comissões têm 120 dias para concluir os trabalhos, período prorrogável por mais 60 dias.

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