A derrota por 3 a 0 para o Independiente Del Valle, no Equador, apenas confirmou o que grande parte das pessoas já sabia. Tal derrota acachapante selou a eliminação do Corinthians na Copa Libertadores com uma rodada de antecedência.
Só não terminou a rodada na última posição do grupo porque o Argentinos Juniors virou para cima do Liverpool, do Uruguai. Na última rodada da chave, o time paulista recebe a equipe uruguaia, lutando por uma vaga na Copa Sul-Americana. Muito pouco para a quarta maior folha salarial do país.
A fase do Corinthians é preocupante. Muito, até. Preocupante ao ponto de corinthianos e parte da mídia se contentarem com tão pouco. O simples fato de a equipe ter feito uma partida no mínimo competitiva contra o Flamengo algumas semanas atrás, renderam até elogios.
As vitórias contra Fluminense, pelo Brasileiro, e Atlético-MG, pela Copa do Brasil, causaram uma certa euforia nas pessoas. Euforia até justa, pelo contexto, mas ainda com alguns defeitos a serem corrigidos. Não foram.
Contra o Del Valle, o Corinthians chegou à marca negativa de mais de 500 minutos sem marcar um gol fora de casa, 6 jogos para ser mais exato. Clichês como “Se não for sofrido não é Corinthians” vão ficando para trás. Nenhuma frase substitui um trabalho sério.
Agora, surgem as promessas de reforços. Contratar na atual situação financeira na qual o clube se encontra? Sim. No Corinthians têm sido assim. Diretoria perdida, elenco desequilibrado, tentativa de recuperar um treinador que já não faz um grande trabalho há décadas. Esse é o Corinthians, para a tristeza de seu torcedor.
Rafael Bueno de Souza