Presença de menores de idade e defesa da existência de ‘crianças trans’ geraram indignação nas redes sociais
O vereador de São Paulo Fernando Holiday (Republicanos) informou que pretende protocolar, na Câmara Municipal, projeto de lei para proibir a presença de crianças na Parada Gay. Para ele, o evento é inadequado para menores.
O anúncio foi feito depois do evento realizado no domingo 11, em São Paulo, que teve a presença de menores e um bloco para defender a transexualidade em crianças. Além disso, imagens postadas nas redes sociais mostram adultos seminus e performances que simulam atos sexuais.
“Estou protocolando na Câmara Municipal de São Paulo um PL proibindo a presença de crianças e adolescentes nas próximas edições da Parada Gay. As cenas de hoje deixam claro que é um evento inadequado para menores. Se a medida for descumprida, pais e organizadores serão multados”, escreveu em seu perfil no Twitter, na noite de domingo 11.
Centenas de postagens nas redes sociais criticaram a presença de menores de idade no evento, especialmente o bloco chamado “crianças trans importam”.
Outro vereador da capital, Rubinho Nunes (União), também se manifestou contra a presença de crianças na Parada Gay. “Um grupo político de extrema esquerda usou crianças para propagar a agenda trans”, escreveu. “Levar seu filho à igreja é imoral. Ensinar valores tradicionais é machismo. Onde está o Conselho Tutelar nessas horas?”, questionou o parlamentar, ao compartilhar uma imagem de crianças na Parada Gay.
Nunes é o autor de um requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal. O objetivo é investigar o caso que envolve a transição de gênero de quase 300 crianças e adolescentes, no Hospital das Clínicas (HC), da Universidade de São Paulo.
Outros vídeos postados nas redes sociais mostram adultos seminus e simulando que simulam atos sexuais. Entre os patrocinadores oficiais do evento em São Paulo, estão o governo estadual e o Banco do Brasil.
(*) Redação Revista Oeste