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Três Lagoas
sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Três Lagoas registra menor número de feminicídio dos últimos anos

Ainda conforme a Sejusp, foram registrados três feminicídios em Três Lagoas em todo 2022. No ano anterior, em 2021, o número foi ainda maior, totalizando quatro mulheres assassinadas

Diariamente mulheres enfrentam vários tipos de violência, o feminicídio é o estopim de todas elas. Apesar de Mato Grosso do Sul ter sido o Estado do Brasil que mais assassinou mulheres em 2022, Três Lagoas registrou queda nos números em 2023 e nenhuma mulher foi assassinada nos seis primeiros meses deste ano.

De acordo com os dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), de janeiro a junho de 2022 duas mulheres já haviam sido assassinadas em Três Lagoas. Neste ano, os números apresentaram queda e nenhuma mulher morreu nas mãos de seus companheiros.

Ainda conforme a Sejusp, foram registrados três feminicídios em Três Lagoas em todo 2022. No ano anterior, em 2021, o número foi ainda maior, totalizando quatro mulheres assassinadas.

Em 2020, a cidade somou dois feminicídios. Em 2019, uma mulher foi morta por seu companheiro e em 2018 três mulheres foram assassinadas, sendo duas delas logo nos dois primeiros meses daquele ano.

Uma série de iniciativas do Governo do Estado buscam combater a violência contra a mulher, o que contribui com a queda acentuada no número de casos nos primeiros meses do ano. Com um reforço na área de segurança pública, Mato Grosso do Sul está atuando para ter mais eficiência nessa área, para salvar a vida das mulheres sul-mato-grossenses.

Uma das ações específicas na Segurança Pública é o Promuse um projeto, o qual, a Polícia Militar realiza um curso de capacitação para mais servidores de todo o Mato Grosso do Sul. A ação já aconteceu sem várias cidades e o objetivo é atingir todos os municípios do Estado. A ação ajuda mulheres vítimas de violência doméstica.

Três Lagoas registra menor número de feminicídio dos últimos anos

Um dos eixos do Promuse é fazer as fiscalizações e visitas técnicas das mulheres vítimas de violência doméstica e possuem medida protetiva. Desta forma, as equipes ficam sabendo como está a vida da mulher e se a medida está sendo realmente cumprida.

Para a capacitação são envolvidos os diversos órgãos da segurança púbica, que palestram sobre os assuntos atinentes a violência doméstica e sobre como garantir a execução da lei Maria da Penha.

A Lei Maria da Penha é esmiuçada para os servidores que atuam como uma rede de apoio às mulheres vulneráveis que foram vítimas de violência domésticas, bem como os efeitos jurídicos da Lei.

Os servidores também aprendem os tipos de violência doméstica e as dificuldades que a mulher enfrenta para conseguir sair deste ciclo violento. Por fim, todos saem comprometidos e conscientes da importância do atendimento acolhedor e humanizado para com essas mulheres que estão fragilizadas

“Outro objetivo do programa é realizar palestras em empresas, escolas e assim levar conhecimento para mulheres, adolescentes e até mesmo aos homens. Fazemos parcerias com empresas quando a maioria dos funcionários são homens. Estamos aumentando a nossa equipe e aprimorando o nosso trabalho para conseguirmos atender as vítimas. A medida protetiva não é só um papel ela precisa passar segurança para a mulher. Então se a vítima solicitou medidas, ela vai receber contato do Promusse através de uma ligação ou em sua residência”, adiantou a coordenadora do curso Capitão PM Bruna Carla Sanches.

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