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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Fábrica de celulose emprega 10 mil pessoas e número de veículos fica quase 9 vezes maior em Ribas do Rio Pardo

Nos últimos dois anos a cidade também registrou a criação de duas mil novas empresas no município

A construção da fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo vem promovendo um desenvolvimento econômico acelerado no município. São 10 mil homens trabalhando e mais de duas mil empresas criadas nos últimos dois anos. Esse reflexo agora pode ser visto no trânsito da cidade, principalmente na Avenida Aureliano Moura Brandão.

O Gerente de Trânsito de Ribas do Rio Pardo, Adir Diniz, enfatiza que – em termos de tráfego de veículos na zona urbana – esse crescimento foi exponencial.

“Antes do início da construção da fábrica, tínhamos uma média de 400 veículos circulando por dia na Avenida Aureliano Moura Brandão. Hoje, esse número se encontra em 3.400. É uma diferença muito grande que exige um esforço redobrado da Getran”, detalhou Adir Diniz.

Há três meses, Ribas do Rio Pardo recebeu cinco conjuntos de semáforos do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS), em um investimento de R$ 1,3 milhão.  De acordo com Adir Diniz, os semáforos contribuíram decisivamente para amenizar os problemas e diminuir o número de acidentes.

“Mesmo com o aumento do fluxo de veículos, nós estamos conseguindo controlar o trânsito e manter uma margem de segurança que progride, pois conseguimos controlar as principais vias, aumentando as condições de tráfego e diminuindo o índice de acidentes”, avaliou Adir Diniz.

Quando questionado sobre a aplicação de multas, Adir Diniz relata que esse processo sempre existiu antes mesmo de os semáforos serem instalados. Ele explicou, ainda, que muitas pessoas não respeitam o sinal fechado, nem as vias preferenciais e rotatórias. Em Ribas do Rio Pardo, quem tem o poder de multar é a Polícia Militar. E essas multas são encaminhadas para o próprio Detran, no qual os infratores pagam e resolvem por lá.

Quanto ao tipo de multa, as maiores incidências são de carros estacionados em local não permitido ou com distância inferior a 5 metros da borda das esquinas, além de estacionar sobre a faixa de pedestres.

“A cidade mudou e hoje não dá mais para deixar o carro aberto, nem com a chave no contato. Os riscos de furtos aumentaram. Essa é a outra face do desenvolvimento”, esclareceu Adir Diniz.

Já em relação à educação no trânsito, Adir Diniz deixa claro que só o fato de a pessoa ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH), subentende-se que a pessoa conhece a legislação, as regras e normas.

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