Barbie O Filme estreou nesta quinta-feira (20) e a expectativa dos consumidores para ir ao cinema a caráter assistir à boneca movimentou o comércio de todo o país. Grandes redes varejistas lançaram coleções fazendo referência à Barbie, e pequenos empreendedores também estão aproveitando a tendência para lucrar.
O live-action da icônica boneca tem conquistado os corações dos fãs e inspirado a criação de um novo estilo fashion conhecido como “Barbiecore,” que incorpora a estética e o universo cor-de-rosa da boneca mais famosa do mundo.
TENDÊNCIAS
Nas lojas, a tendência Barbiecore está se tornando cada vez mais evidente, com vitrines decoradas em tons de rosa e peças de roupas, acessórios e joias que remetem à delicadeza e elegância da Barbie.
As vendas de produtos temáticos ou cor-de-rosa aumentaram de forma disparada nas últimas semanas. Algumas peças chegaram a esgotar devido à procura. Os manequins das vitrines foram todos montados para atender à demanda do filme.
Fãs do filme combinaram de ir ao cinema vestindo rosa da cabeça aos pés (ou pelo menos uma peça da cor). Alguns até se preparam para levar suas bonecas Barbie junto na sessão.
Barbie recém chegou aos cinemas e já está colecionando recordes. Após a pré-venda de ingressos do filme se tornar a maior de 2023 no Ingresso.com, um dos maiores sites do ramo no Brasil, a Warner Bros anunciou que também conquistou um título semelhante, alcançando a maior venda de tickets antecipados da história do estúdio no país.
Em Três Lagoas a tendência foi a mesma, semelhantes aos grandes, como mostra a adolescente Gabriely Fregulha Alves Pereira que foi clicada pela mãe a caminho do Shopping onde foi assistir a estreia do filme
Embora o roteiro seja protagonizado por um brinquedo infantil, o filme não é indicado para crianças. Isto é, não possui classificação livre. Nos Estados Unidos, o longa é liberado para adolescentes acima dos 13 anos. No Brasil, acima de 12.
A justificativa para a classificação indicativa do filme se deu, conforme o crítico e colunista Gustavo Klein, devido a diálogos sugestivos e temas sensíveis como, por exemplo, piadas sobre o Ken não possuir órgão genital.
CAMPANHA CONTRA
Mas nem tudo é um ‘mar de rosas’ para o filme no Brasil. A bancada evangélica, por exemplo, é contra o longa. A deputada do Partido Liberal de Minas Gerais chegou dizer que os pais não deveriam levar seus filhos ao cinema para assistem ao filme.
A parlamentar explicou em uma rede social que luta contra a ‘inversão de valores’. “O novo filme da Barbie é o assunto do momento! Afinal, trata-se de uma boneca icônica que marcou a infância de várias gerações de meninas. Podemos pensar que um filme baseado nessa personagem seria voltado para o público infantil e familiar, destacando a feminilidade. No entanto, essa suposição está errada”, afirmou a deputada.
Na postagem, Alê Portela menciona motivos para a suposta inadequação do filme. Citou, por exemplo, que o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) definiu a classificação indicativa como 12 anos. Também mencionou que a produção aborda temas como assédio e prisão, além de promover “história de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.
“A luta contra a inversão de valores é uma batalha constante, mas necessária”, disse a deputada.
Foto capa: Divulgação/ Warner Bros. Pictures
