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Três Lagoas
quarta-feira, 17 de julho de 2024

Presidente da Suzano é destaque durante evento em São Paulo e comenta sobre avanço da Celulose em MS

A Suzano Celulose que já tem uma fábrica em Três Lagoas e agora está construindo mais uma empresa em Ribas do Rio Pardo, foi um dos destaques do MS Day nesta terça-feira (1). O evento em São Paulo (SP) é uma vitrine para investidores de todo o mundo para mostrar o potencial de Mato Grosso do Sul.

O presidente da Suzano, Walter Schalka, foi um dos presentes no encontro e ressaltou que a indústria no Estado deve ser a mais lucrativa da empresa de papel e celulose.

“Nós imaginamos estar operando lá com o custo estrutural ao longo do tempo de 100 dólares a tonelada, que é o menor custo mundial”, disse.

O representante da empresa, segundo o Campo Grande News, elogiou o cenário de Mato Grosso do Sul e disse que o Estado fornece possibilidade de fazer investimento com qualidade e infraestrutura. Walter destacou que há muita disponibilidade de terras e capacidade para a que a indústria flua e se desenvolva.

Porém, o presidente manteve o mistério sobre a data de inauguração da fábrica em Ribas do Rio Pardo. Ele somente informou que nesta quarta-feira (2), à noite, o dia deve ser divulgado.

“O andamento da obra está no prazo adequado, estamos no período de silêncio porque nesta quarta-feira noite nós estaremos divulgando a data exata de inauguração da obra. Então, não posso ainda abrir nesse momento a data, mas estaremos divulgando isso ao mercado”, explicou Walter Schalka.

Sobre o efetivo de trabalhadores presentes para a construção da fábrica de Ribas, o presidente informou que são cerca de 10 mil trabalhadores diretos somente na obra. Após a construção, cerca de 3.500 empregados devem estar na produção da empresa de celulose.

Para finalizar, Schalka comentou sobre o evento MS Day. Ele disse que é fundamental para atrair novos investimentos para o Estado e que o ritmo de crescimento está acelerado. “O Estado está crescendo proporcionalmente muito mais do que outros do Brasil. Foram atrair investimentos de uma forma muito adequada e com muita competitividade”, destaca.

Investimento consolidado

Além de apresentar os principais programas e projetos do Governo do Estado para a classe empresarial do País, o MS Day tem como proposta mostrar o bom ambiente de negócios criado em Mato Grosso do Sul que atrai grandes investimentos privados.

É o caso do Projeto Cerrado, de construção da unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo, maior investimento privado em execução no mundo. Walter Schalka, disse que assegura o cenário favorável e de crescimento no Estado.

“No Mato Grosso do Sul tem a possibilidade de fazer investimentos com velocidade, com qualidade. Tem uma infraestrutura adequada. Tem uma forma de relação com as empresas que é muito positiva e muito contributiva, sempre com qualidade. E a disponibilidade de terras, áreas e competitividade florestal e industrial, que nos levaram a fazer investimentos relevantes”.

O espaço de competitividade beneficia o planejamento da indústria, que será a maior do mundo no seguimento da celulose. “Mato Grosso do Sul vai ter a fábrica, não apenas a maior linha de produção de celulose do mundo, mas a mais competitiva globalmente. O nosso custo de produção de celulose em outras regiões é superior ao que teremos lá. Nós imaginamos, estar operando com custo estrutural ao longo do tempo de US$ 100 (cem dólares) a tonelada, que é o menor custo mundial”, firmou Schalka.

A realização do MS Day, com a apresentação de informações importantes para a tomada de decisões por parte dos investidores, também foi elogiada pelo empresário. “Olha eu tenho que parabenizar o Governo de Mato Grosso do Sul e todos que estiveram envolvidos, inclusive a Federação da Indústria, porque é fundamental fazer isso para atrair novos investimentos para o Estado. O Estado continua num ritmo acelerado de desenvolvimento, uma taxa baixíssima de desemprego, porque vai gerando oportunidade de trabalho. Então, acho que o Estado está crescendo proporcionalmente muito mais do que outros estados do Brasil, por atrair investimentos e faz isso de uma forma muito adequada e com muita competitividade”, finalizou.

Presidente da Suzano é destaque durante evento em São Paulo e comenta sobre avanço da Celulose em MS
Foto: Saul Schramm

Outra indústria com investimentos no ramo da celulose é a Arauco, que tem previsão de começar a erguer sua planta no município de Inocência, localizado na região conhecida como o ‘Vale da Celulose’, a partir de 2025, finalizando a construção até o primeiro trimestre de 2028. No auge das obras, 12 mil empregos devem ser gerados ali, enquanto cerca de 2 mil postos de trabalho devem permanecer ativos nas operações industrial e florestal.

“Mato Grosso do Sul é reúne uma série de condições atrativas ao investimento. É um Estado bem resolvido economicamente, com planejamento de longo prazo e está olhando o setor florestal de forma estratégica. Essas são algumas das razões da escolha por Mato Grosso do Sul. Em relação à localização, tem o clima extremamente favorável ao cultivo do eucalipto e a localização favorável ao escoamento logístico. Ali ficamos próximos da ferrovia de bitola larga, o que nos dá toda uma vantagem competitiva e de sustentabilidade ao projeto”, apontou o diretor da Arauco, Mário José de Souza Neto.

Em Mato Grosso do Sul, a Arauco já possui a Mahal, empresa florestal que tem mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades na costa leste sul-mato-grossense: Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul.

A perspectiva é que no auge da operação, sejam explorados 285 mil hectares de eucaliptos. A nova fábrica propõe também ter alta eficiência energética, criando um excedente de energia elétrica de 200 mW oriundo do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose.

“O valor da primeira linha está estimado em US$ 3 bilhões e devemos criar cerca de 550 empregos diretos na planta e 1,2 mil no setor florestal. Mais ou menos 2 mil empregos diretos, fora os empregos criados em toda cadeia de produção. Você multiplica isso aí por quatro, cinco vezes, somando todos os fornecedores diretos e indiretos da planta de celulose”, explicou Neto.

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