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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Piloto de helicóptero que caiu já foi preso por envolvimento por tráfico de droga, diz polícia Civil

Os tripulantes do helicóptero que caiu em uma área remota do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, na região de Naviraí, cidade a 366 quilômetros de Campo Grande tem envolvimento com atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas, afirma a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul.

Os dois ocupantes do helicóptero, José Flávio Castro Barretto, o piloto, e um outro homem, foram resgatados com vida, mas com ferimentos.

Para o portal Campo Grande News, a delegada responsável pelo caso, do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, Ana Cláudia Medina, afirmou ainda que o helicóptero, um R22 Beta, de 2003, estava voando em condições irregulares no momento da queda. O Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave havia sido cancelado e ela não tinha autorização para operar como táxi aéreo.

Ana afirmou ainda que Barretto é suspeito de envolvimento com atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas. Ele também é investigado por falsificação de documentos e por intermediar a compra e venda de helicópteros.

“Vamos periciar a aeronave tão logo seja possível e o que podemos afirmar por enquanto é que ela voava em condições irregulares”, afirmou Medina. O helicóptero aparece, no Registro Aeronáutico Brasileiro, com operação negada para táxi aéreo e com o Certificado de Aeronavegabilidade cancelado.

Barretto chegou a ser preso na Operação Magnus realizada dia 30 de junho, mas foi colocado em liberdade pela 23ª Vara Federal de Curitiba, Paraná.

Na ocasião, segundo a delegada, Barretto ficou proibido de manter contato com os outros investigados da operação e de sair do país. Além disso, deveria comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades e comunicar o endereço atualizado.

A investigação aponta que Barretto dedicava-se à manutenção e alteração/adulteração das aeronaves utilizadas para o tráfico de drogas, atuando também na intermediação de compra e venda de helicópteros. Bem como na falsificação de documentos. Sua atividade é descrita em processo como “operacional e restrita”.

A Polícia Militar Ambiental foi acionada por comunicação via satélite e utilizou um drone para localizar o helicóptero. Os policiais encontraram os dois ocupantes da aeronave em uma área de mata fechada, às margens do rio.

Os dois homens foram resgatados e levados para a sede do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema para cuidados médicos. Com as vítimas foram encontrados R$ 32 mil, distribuídos em notas de R$ 100.

A operação também teve como alvos Cecy Mendes Gonçalves da Mota, Antonio Joaquim da Mota e Antonio Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como Motinha ou Dom, foragido integrante da lista da Interpol e apontado como chefe dos mercenários alvo da Operação Magnus realizada dia 30 de junho.

A investigação sobre a queda do helicóptero ainda está em andamento.

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