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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Ministro da Agricultura e Tarcísio prometem apoio ao agronegócio e solução para conflitos de terras

O setor da Agricultura continuará sendo fundamental para o crescimento da economia do país. A afirmação foi feita nesta última segunda-feira (7) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, durante o 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, que está acontecendo em São Paulo.

Fávaro disse ainda, que sem a agricultura o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previsto para ser lançado na próxima sexta-feira (11), não teria como existir.
“A agropecuária pode acelerar a economia, gerar empregos e gerar oportunidades. Para fazer isso, precisamos incorporar outros 40 milhões de hectares de terras cultiváveis em dez anos. Isso é possível porque já estamos incorporando 2 milhões de hectares por ano. A diferença é que não precisamos desmatar florestas para fazer isso. Podemos incorporar terras cultiváveis degradadas ou novas terras cultiváveis. Isso criará empregos, aumentará a produção agrícola e ajudará o Brasil a se desenvolver.”

Para os jornalistas, o ministro defendeu que o planeta tem se desenhado em uma nova ordem mundial e que isto deve atrair cada vez mais recursos globais ao país. “O Brasil pode ser o celeiro do mundo. Temos terras férteis, clima favorável e recursos naturais abundantes. Podemos produzir alimentos para alimentar o mundo e ainda gerar empregos e oportunidades para os brasileiros. O presidente está trabalhando para fechar um acordo comercial com a União Europeia, mas também estamos olhando para outros mercados, como os Brics. Com trabalho duro e determinação, podemos tornar o Brasil um líder global na produção de alimentos.”

Já sobre sua ida à África e ao Oriente Médio , o ministro falou aos jornalistas sobre o ajuste que o Japão fará no protocolo relacionado à gripe aviária para acabar com a suspensão de importação de frango e ovos produzidos no Brasil e disse esperar que as novas regras sejam publicadas em breve. “O Brasil mostrou ao Japão a qualidade e a garantia de seu sistema de produção de aves. O Japão está considerando mudar suas restrições de importação de aves do nível estadual para o nível municipal. Isso significaria que o estado de Santa Catarina não estaria restrito a nenhuma importação, porque o município que teve o caso de influenza aviária não tem granjas comerciais. Isso seria justo e eficiente, pois permitiria que o Brasil continuasse a exportar aves para o Japão sem prejudicar a saúde pública”.

Também estiveram presentes no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP).

Em discurso, Tarcísio declarou que o Brasil precisa assumir sua posição de potência mundial no setor e prometeu acabar com os conflitos de terras no Estado. “É um absurdo que ainda hoje a gente discuta, por exemplo, direito de propriedade. Inspirado no que eu vi acontecer no governo passado, do nosso presidente Bolsonaro, a gente aqui em São Paulo vai promover um grande programa de regularização fundiária (…) Entregaremos muitos títulos, para o grande produtor, para o médio produtor, mas também títulos para os assentados”.

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