Com o recente aumento nos preços da gasolina e diesel, abastecer com o GNV (Gás Natural Veicular) está ainda mais vantajoso para o motorista. De acordo com a MSGÁS, o gás natural já tinha custo menor, teve uma redução de 4% no início de agosto e agora, diante da recente alta da gasolina e do diesel, tornou-se o combustível ainda mais competitivo.
Além dos benefícios em relação à política de preços, o uso do gás natural em Mato Grosso do Sul está ancorado em um leque de incentivos, que passam pela isenção de 100% do IPVA, redução da alíquota do ICMS de 17% para 12%, isenção de taxas de vistoria e documentação cobradas pelo Detran e Inmetro, incluindo a anistia de multas e concessão de vale-combustível no valor de R$ 1 mil, suficiente para rodar 3 mil quilômetros. Ações desenvolvidas pelo Governo do Estado.
O “Voucher GNV Gás” incentivado pelo Plano Estadual de Controle da Poluição e de Desenvolvimento Tecnológico começou a ser distribuído na semana passada aos motoristas que fizeram as conversões em seus veículos.
Segundo a área técnica da MSGÁS, o uso do gás natural pode proporcionar economia de mais de 40% em veículos leves. São muitas as vantagens de se instalar o kit GNV, pois, além de ser mais econômico, o gás natural é menos poluente quando comparado a outros combustíveis fósseis.
Comparado com a gasolina e o álcool, a redução nos gastos com abastecimento fica entre 50% a 70% e o carro convertido passa a ser bicombustível, podendo utilizar GNV ou o combustível original.
Em simulação prática, abastecendo o veículo com R$ 50,00, é possível percorrer 167 km com GNV (R$ 4,19); o mesmo valor aplicado à Gasolina (R$ 5,40) a autonomia cai para 92 km; e no Etanol (R$ 3,65) 95 km. O comparativo leva em consideração a base de preços praticados nesta semana, em Campo Grande.
Um aspecto importante que deve ser levado em consideração nos veículos de passeio é a eficiência e o rendimento do GNV, que rende o dobro do etanol. Se um automóvel que utiliza GNV consegue rodar em média 14 quilômetros por metro cúbico, na comparação com etanol ele percorre, em média, apenas 7 quilômetros por litro, enquanto com gasolina são somente 10 quilômetros por litro.
De acordo com levantamento o GNV emite 20% a menos de gás carbônico (CO2) do que a gasolina e 15% menos em relação ao etanol. Apesar de não ser uma energia renovável, é considerada limpa. “O GNV tem vantagem em relação a gasolina e etanol, por ter menos emissão de gases poluentes. Ele também se enquadra na política estadual de neutralização do carbono até 2030, que é uma das metas do Governo do Estado”, ressalta o diretor-presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos.
O Governo do Estado estima que com a política de incentivos sejam convertidos mil veículos, somente em Campo Grande, elevando assim o consumo em 100% de GNV, passando de 270 mil para 540 mil metros cúbicos/mês.
Comunicação MSGÁS