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domingo, 13 de outubro de 2024

OPERAÇÃO TANGENTOPOLI: Vereador de Ribas afirma que foi “vítima de retaliação política”

Alvo da operação Tangentopoli do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o vereador de Ribas do Rio Pardo, Álvaro Andrade dos Santos, o Nego da Borracharia (PSD), disse que foi “vítima de retaliação política”.

O parlamentar foi detido no dia 16 de agosto durante a ação do Gaeco que cumpria mandados de busca e apreensão no município e em Campo Grande.

Em nota assinada pelos advogados Júlio César de Moraes, Rodrigo Nascimento da Silva e Gilberto Picolotto Júnior, Álvaro diz que “já realizou inúmeras representações junto à Autoridade Policial e ao representante do Ministério Público Estadual local”.

Segundo o vereador, ele seria vítima “por sua atuação como parlamentar de oposição ao Executivo Municipal”. “Faz uso contínuo da Tribuna da Câmara Municipal, no sentido de apontar indícios de irregularidades em inúmeros atos administrativos do Executivo Municipal”, diz a nota.

Assim, diz que as falas teriam originado diversos requerimentos de investigação dos órgãos de controle. Por fim, Álvaro afirma que a denúncia seria infundada.

O vereador “ratifica a sua lisura, esclarecendo que não cometeu nenhum ato ilícito, e que a operação do Gaeco foi desencadeada por denúncia infundada e inverídica, o que comprovará no curso da investigação”, diz o documento assinado por advogados.

Relembre a operação

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou, na quarta-feira (16), a Operação Tangentopoli, em Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. A ação cumpriu oito mandados de busca e apreensão para apurar um esquema de propina e corrupção envolvendo vereadores e o ex-prefeito da cidade.

As investigações revelaram a existência de uma organização criminosa formada por vereadores de Ribas do Rio Pardo e pessoas ligadas aos parlamentares. O objetivo era o cometimento de crimes de corrupção, como a exigência de propinas para montarem uma base partidária e aprovarem projetos de interesse do então prefeito, na Câmara Municipal.

O alvo da operação é o ex-prefeito José Domingues Ramos, o Zé Cabelo (PSDB). Ele foi preso em flagrante na manhã do dia 16, mas pagou fiança de R$ 7,5 mil e foi solto na tarde do mesmo dia.

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