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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Operação Laços Ocultos é deflagrada no interior do MS e SC

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou, nesta quinta-feira (16/11), a Operação Laços Ocultos, tendo como objetivo o cumprimento de seis mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão, nos Municípios de Amambai, Campo Grande, Bela Vista, Naviraí e Itajaí (SC), em apoio à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Amambai.
 
A investigação iniciada pela 1ª Promotoria de Justiça de Amambai, e desdobrada pelo GECOC, apura a existência de organização criminosa voltada para a prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações e contratos públicos, e lavagem de dinheiro. Dentre os alvos estão dois vereadores, quatro secretários municipais, servidores públicos e empresários.
 
Segundo levantamentos, a organização criminosa atua há anos fraudando licitações públicas que possuem como objeto a contratação de obras e serviços de engenharia no Município de Amambai e outros, principalmente por meio de empresas ligadas a familiares, com sócios até então ocultos. Nos últimos seis anos, os valores dos contratos obtidos pelo grupo criminoso ultrapassam 78 milhões de reais.

Fotos: GECOC/MPMS

Perícias de engenharia, em obras vistoriadas presencialmente pelo corpo técnico, detectaram superfaturamento e inexecução parcial, assim como análise realizada por órgão técnico do Ministério Público identificou pagamento de propina das empresas integrantes do grupo criminoso em benefício de agentes políticos e servidores públicos municipais responsáveis pela fiscalização das obras.
 
A operação contou com apoio operacional do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e da Força Tática, todos da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.
 
Laços ocultos, termo que dá nome à operação, decorre do oculto vínculo apurado entre os investigados.
 
Por GECOC/MPMS

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