Com 60 famílias beneficiadas, Iniciativa faz projeto Transição Agroecológica em Rede, desenvolvido em parceria com a Aems, visando a geração de trabalho e renda por meio da produção de hortifrutis
Com o apoio da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, agricultores familiares do Cinturão Verde alcançaram a marca de 24 mil quilos de alimentos agroecológicos produzidos em Três Lagoas. A iniciativa faz parte do projeto Transição Agroecológica em Rede, desenvolvido em parceria com a Faculdades Integradas de Três Lagoas (Aems), com o objetivo de promover a segurança alimentar e geração de trabalho e renda no campo por meio da comercialização de hortifrutis no município.
O projeto teve início no ano passado beneficiando 40 famílias que possuem lotes no local. Até o fim do ano, no entanto, este número deve chegar a 60 famílias beneficiadas com formações, consultorias e cursos específicos para a produção de alimentos agroecológicos, manejo sustentável e comercialização.
“Considerando que nem todas as hortas foram implantadas juntas, a produção estimada de alimentos no Cinturão Verde superou todas as nossas expectativas. Estamos falando de um aumento médio na produção de alimentos de 90%, uma vez que, em alguns casos, a produção era praticamente inexistente. Na Suzano, nós temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’ e, ao incentivarmos a produção no Cinturão Verde, estamos contribuindo para a segurança alimentar e para a geração de trabalho e renda para essas famílias e ainda colaborando para levar alimentos saudáveis para a mesa dos três-lagoenses”, destaca Giordano Automare, gerente Executivo de Desenvolvimento Social da Suzano.
Por meio de assistência técnica, a produtividade dos lotes melhorou, dando espaço para comercialização mais frequente, coisa que no passado era quase inexistente. O projeto ainda desenvolve junto aos produtores técnicas para a diversificação dos canais de comercialização das famílias. Hoje, cerca de 80% da produção é destinada para a comercialização por meio de sacolas agroecológicas, feiras na faculdade e em condomínios, bem como de venda nos lotes. Entre os alimentos produzidos no Cinturão Verde, estão alface, almeirão, rúcula, salsa, couve, abóbora, tomate rasteiro, cenoura, pepino, milho verde, mandioca, feijão de corda, quiabo, maxixe, pimentas, além de frutas, tais como limão, mamão, banana e abacaxi.
De acordo com Tatiane de Oliveira Pereira e Oliveira, professora do curso de Agronomia da AEMS e coordenadora do Projeto Transição Agroecológica em Rede, as orientações e auxílios que as famílias recebem por meio do programa têm mudado a forma de elas cultivarem alimentos. “Por meio dos investimentos no projeto, a Suzano possibilitou a implantação de hortas com insumos e materiais de irrigação e, em 2023, tem fomentado a comercialização dos produtores. Já temos um retorno positivo dos produtores, que afirmam um aumento na renda após o projeto, com o auxílio para comercialização, uma vez que alguns deles não conseguiam vender o que produziam, tendo a horta apenas para consumo. Hoje, eles conseguem vender na porta de casa, e ainda, na feira quinzenal que temos em parceria com a faculdade AEMS”, explica Tatiane.
Trabalho e renda
O projeto também resultou no aumento da renda das famílias. Atualmente, a renda média gerada pela comercialização dos agroecológicos é de R$ 1.200,00 mensais. “No entanto, há casos de famílias recebendo até R$ 2.500,00 com as vendas”, completa Automare.
Uma das famílias que tiveram a vida transformada pelo projeto é a de Cleia Rocha, de 27 anos. Ela tem duas filhas e conta que o apoio da iniciativa tem sido fundamental para a família. “Antes só plantávamos mandioca, não era fácil ganhar dinheiro. Com o projeto conseguimos combater as pragas com plantas que nós mesmo plantamos, não precisamos mais comprar nenhum tipo de adubo. A produção aumentou muito com o SAF, temos uma grande variedade de alimentos plantados. Estou muito feliz, satisfeita e grata por tudo. O projeto mudou a vida financeira e a saúde da minha família, que agora se alimenta de produtos orgânicos de verdade. Gratidão a Suzano e a AEMS, que junto com seus professores e alunos, mudaram nossa vida”, comemora.
A expectativa do projeto é seguir fortalecendo os processos e canais de comercialização dos alimentos. O objetivo é agregar valor à produção agroecológica e diversificar ainda mais a produção das famílias de agricultores familiares.
Sobre a Suzano
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br
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