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sábado, 20 de julho de 2024

Inflação: famílias de baixa renda são as mais afetadas em novembro, diz Ipea

Dados divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta última quarta-feira (13) revelam que a inflação oficial para famílias com renda mais baixa, em novembro deste ano, continuou sendo menor do que para aquelas com renda mais alta, comparado aos últimos cinco meses.

Em novembro, por exemplo, a inflação para famílias com renda muito baixa, baixa e média-baixa passou de 0,13% em outubro para 0,20% em novembro. Entre as pessoas com renda média, a inflação passou de 0,22% para 0,23%.

Entre aquelas com renda média-alta, a inflação manteve-se em 0,23%. Por fim, entre as pessoas com renda alta, a alta de preços passou de 0,55% para 0,58%.

Conforme a Agência Brasil, o principal impacto inflacionário para as classes de renda mais baixas, em novembro, veio do grupo “alimentos e bebidas”, com altas de produtos como arroz (3,7%), feijão-preto (4,2%), batata (8,8%), cebola (26,6%), carnes (1,4%) e aves e ovos (0,53%).

Os gastos com habitação também pressionaram o orçamento das famílias com renda mais baixa, principalmente devido ao aumento de 1,1% nas tarifas de energia elétrica. Para as famílias de renda mais alta, o maior impacto da inflação no mês veio da alta de 19,1% nos preços das passagens aéreas e de 0,76% nos planos de saúde.

No acumulado de 12 meses, a inflação cresce de acordo com a faixa de renda: muito baixa (3,38%), baixa (3,85%), média baixa (4,40%), média (4,93%), média-alta (5,24%) e alta (6,09%).

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