Em 1 ano de trabalho, os 8 Deputados Federais de Mato Grosso do Sul já gastaram mais de R$ 11,6 milhões com despesas que não incluem os salários que é de R$ 41.650,92 mensal. A verba gasta é referente, cota, verba de gabinete, auxílio moradia.
A Câmara dos Deputados, em Brasília, disponibiliza uma página de transparência de recebimentos e gastos de todos os políticos federais eleitos no quadriênio, que neste vai de 2023 a 2026.
No Estado do Mato Grosso do Sul, assim como todos os estados, a bancada na Câmara dos Deputados Federais eleitos em 2022 é composta por 8 deputados federais, que no MS são representados por: Camila Jara (PT), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL), Beto Pereira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Dr. Luiz Ovando (Progressistas), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Vander Loubet (PT).
MAIS DE R$ 3 MILHÕES
As cotas, é o dinheiro usado para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) que custeia as despesas do mandato, como passagens aéreas e conta de celular. Algumas são reembolsadas, como as com os Correios, e outras são pagas por débito automático, como a compra de passagens. Nos casos de reembolso, os deputados têm três meses para apresentar os recibos. O valor mensal não utilizado fica acumulado ao longo do ano – isso explica por que em alguns meses o valor gasto pode ser maior que a média mensal. Com as cotas, o valor usado pelos deputados federais de MS já somam R$ 3.454.251,67.
MAIS DE R$ 8 MILHÕS EM VERBAS DE GABINETES
Cada deputado tem R$ 118.376,13 por mês para pagar salários de até 25 secretários parlamentares, que trabalham para o mandato em Brasília ou nos estados. Eles são contratados diretamente pelos deputados, com salários de R$ 1.408,11 a R$ 16.640,22. Já encargos trabalhistas como 13º, férias e auxílio-alimentação dos secretários parlamentares não são cobertos pela verba de gabinete – são pagos com recursos da Câmara. Com verba de gabinete, os 8 parlamentares usaram um montante de R$ 8.099.817,53 em 12 meses.
MAIS DE R$ 4 MIL DE AUXÍLIO MORADIA
As despesas não param por aí. Os deputados federais também têm direito a receber auxílio-moradia de R$ 4.253,00 quando não ocupam um dos 432 apartamentos funcionais que a Câmara tem em Brasília. O auxílio-moradia pode ser pago diretamente no contracheque ou por reembolso, mediante a apresentação de recibo de aluguel ou hotel.
Se o aluguel for maior do que o valor do auxílio-moradia, o deputado pode pagar a diferença com verba da cota parlamentar, que ele recebe para arcar com os gastos do mandato. Esse complemento é limitado a R$ 4.148,80. Conforme divulgado no Portal da Transparência, foram gastos R$ 97.752,37.
