Na tarde da última segunda-feira (º1), um avião da companhia Japan Airlines pegou fogo ao pousar no aeroporto de Haneda, em Tóquio, no Japão.
Segundo informações divulgadas até o momento, a aeronave parece ter colidido com um avião menor da guarda costeira japonesa, que entregaria ajuda à região atingida pelo terremoto de segunda, durante o pouso.
O acidente deixou cinco mortos, todos a bordo de um avião menor da guarda costeira japonesa.
O voo 516 da Japan Airlines partiu do aeroporto de New Chitose, perto da cidade de Sapporo, na ilha de Hokkaido, no norte do país, às 16h do horário local (4h de Brasília). A aeronave, um Boeing 777-200, transportava 379 pessoas, incluindo passageiros e tripulantes.
Conforme o site BBC Brasil, o avião pousou no aeroporto de Haneda às 17h47, horário local (5h47 de Brasília).
A Japan Airlines afirma que todas as 379 pessoas a bordo do voo 516 foram retiradas a tempo. Vídeos e imagens mostram passageiros fugindo da aeronave. Eles precisaram usar escorregadores infláveis e correr pela pista do aeroporto.
O capitão da aeronave menor escapou, mas está gravemente ferido. As cinco pessoas que morreram a bordo do avião da guarda costeira japonesa eram funcionários da agência.
O Aeroporto de Haneda fechou todas as pistas após o incidente. O avião maior ainda está em chamas, apesar dos esforços dos bombeiros para controlar o fogo por mais de duas horas.
O professor Graham Braithwaite, diretor de sistemas de transporte da Universidade de Cranfield, no Reino Unido, elogiou os esforços feitos pela tripulação de cabine e pelos pilotos a bordo do voo da Japan Airlines.
“O Japão tem um histórico fenomenal quando se trata de segurança nos transportes”, avalia Braithwaite, que descreve a companhia aérea japonesa como “líder mundial” em segurança.
“A evacuação foi bem-sucedida e é um lembrete do quanto foi investido no treinamento da tripulação de cabine.”
“O foco deles está na segurança. Eles são as últimas pessoas a evacuar o avião e, ao que parece, fizeram um trabalho incrível.”
