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sexta-feira, 19 de julho de 2024

PRF registra 55 mortes e 725 acidentes nas rodovias federais durante o fim de ano

Em operação especial de fim de ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 55 mortes e 725 acidentes nas rodovias federais brasileiras entre os dias 29 de dezembro de 2023 e 1º de janeiro de 2024.

O levantamento da corporação mostra que as ultrapassagens proibidas e o excesso de velocidade foram as principais causas dos acidentes, com 5.400 e 24 mil infrações registradas, respectivamente.

Conforme o site Brasil 61, Minas Gerais foi o estado com o maior número de acidentes, com 130 ocorrências. Em seguida, aparecem Santa Catarina (80), Paraná (64), Rio Grande do Sul (58), Rio de Janeiro (55) e São Paulo (50).

O coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, afirma que o Brasil poderia ter um resultado ainda melhor com mais comprometimento de todos.

“Existem vários equívocos de projetos, erros de obras que também podem provocar essas tragédias. Agora nos trechos críticos, naturalmente você deve ter o quê? Mais fiscalização, não só do ponto de vista do trânsito, a fiscalização do agente de trânsito punindo eventuais infratores, como também para ver se o Estado está provendo as soluções para aquele trecho”, ressalta.

Rizzotto ainda acrescenta uma preocupação com a jornada de trabalho dos condutores profissionais. “Os motoristas de caminhão e de ônibus estão circulando nas rodovias, o que faz com que muitos deles, inclusive, venham utilizar drogas. E aí a gente tem uma legislação específica que exige o exame toxicológico — e quando você vai ver na prática, estão sempre protelando a fiscalização”, lamenta.

Na opinião do policial rodoviário federal Aristides Júnior, toda vez que os motoristas adotam uma postura mais cautelosa, mais responsável, a tendência é que o número de acidentes caia.

“O motorista é a principal engrenagem em todo o sistema de trânsito. Ele que realmente pode e deve fazer a diferença de uma forma positiva, pois só assim nós teremos condições de obter reduções nos números de acidentes e, por consequência, no número de feridos e, principalmente, no número de mortes”, alerta.

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