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Três Lagoas
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Aumentam os acidentes, a economia e a população, mas BR 262, a ‘Rodovia da Morte’ segue sem duplicação

O crescimento que as fábricas de celulose trouxeram para o Mato Grosso do Sul é algo inquestionável. Indústrias fazem a economia disparar e atrai milhares de novas pessoas. Com isso, os ‘contos de fadas’ também têm seus vilões e um deles é a BR-262, principalmente no trecho entre Três Lagoas a Campo Grande.

Muito se fala em retomadas de grandes empreendimentos e realização de grandes obras em Três Lagoas e região, porém algo que parece estar perto de ser realizado vai adiando e o tempo vai passando. Quando percebemos, meses, anos se passaram e enxergamos que nada foi feito.

Em Três Lagoas temos grandes exemplos de obras paradas que os políticos prometem retomar ou realizar, mas nunca existe uma data definida ao certo. Em alguns pontos sabemos da dificuldade de negociação, mas enquanto isso, a população sonha com um futuro melhor.

Aumentam os acidentes, a economia e a população, mas BR 262, a ‘Rodovia da Morte’ segue sem duplicação
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A UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), o contorno rodoviário e a duplicação da BR-262 são grandes exemplos de promessas não cumpridas. Em 2023 aconteceram grandes avanços nas negociações de ambas as obras, mas as duas seguem sem uma data definida ‘, na prática’.

A duplicação da BR-262, foi extremamente cobrada por vários políticos e pela população. O governador Eduardo Riedel (PSDB), disse que está participando de várias reuniões com o governo federal para ‘assumir’ a rodovia e assim, realizar a duplicação. A informação foi aplaudida, mas apesar das negociações, também não existe previsão da ‘novela’ acabar,

Aumentam os acidentes, a economia e a população, mas BR 262, a ‘Rodovia da Morte’ segue sem duplicação

A BR-262, conhecida como ‘rodovia da morte’, liga várias cidades de Mato Grosso do Sul, se tornou foco de acidentes no Estado. A instalação de novas atividades econômicas na região — ligadas ao plantio de eucalipto e fábricas de celulose — influencia o aumento do fluxo de veículos e, consequentemente, o maior número de acidentes.

Com a implantação da nova fábrica da Suzano Celulose em Ribas do Rio Pardo, o fluxo de veículos na BR-262 teve um drástico aumento. Sem as obras necessárias, como a duplicação da rodovia, que há anos é debatida, os números de acidentes não param de crescer.

Aumentam os acidentes, a economia e a população, mas BR 262, a ‘Rodovia da Morte’ segue sem duplicação
(Reprodução Notícias do Cerrado)
 

Há pouco tempo, uma mãe morreu em grave acidente de carro com marido e filhos. A mulher faleceu em uma colisão entre o carro que estava e uma caminhonete, na BR-262. De acordo com as informações apuradas, a vítima viajar com o esposo e os dois filhos que também ficaram feridos.

No domingo de Carnaval a vida de dois rapazes que estavam em um veículo Uno, foi ceifada após uma colisão frontal, na rodovia, no perímetro urbano de Ribas do Rio Pardo.

São inúmeros acidentes já registrados na rodovia, mas até o momento, apesar dos avanços nas negociações, o sonho da duplicação da ‘rodovia da morte’ ainda não tem data para ser realizado.

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