A CTG Brasil, empresa líder em geração de energia limpa no Brasil, dá um passo importante na segurança da Usina Hidrelétrica Ilha Solteira com o início de uma nova fase do Plano de Ação de Emergência (PAE) da barragem, em uma área também conhecida como Zona de Autossalvamento (ZAS).
Os primeiros testes sonoros na UHE Ilha Solteira foram realizados em março do ano passado. Esta segunda etapa tem como objetivo avaliar o alcance sonoro após as melhorias implementadas, como a instalação de uma nova torre de sirene na área interna da usina. O sistema de alerta de emergência para as áreas externas já foi aprovado pelas defesas civis de Ilha Solteira e Selvíria durante os primeiros testes.
Conforme o Ilha de Notícias, os testes serão realizados nesta quarta-feira (13) pela manhã, entre 9h e 12h. Durante a ação, serão testadas quatro mensagens diferentes, e as torres de sirenes serão acionadas pela sala de comando da usina, onde está instalado o sistema de supervisão e acionamento do PAE.
Equipes da CTG Brasil estarão posicionadas em diferentes pontos da usina para coletar dados como pressão sonora e compreensão das mensagens de alerta.
O som poderá ser ouvido tanto pelas pessoas que residem na ZAS quanto nas proximidades, ou que estiverem transitando pela área durante os testes.
A população cadastrada nas áreas próximas à barragem já vem sendo avisada com antecedência dos testes, por meio de mensagens de SMS e Whatsapp, além de carros de som e publicações em redes sociais.
Segundo Pedro Nunes, gerente de Engenharia Civil & Segurança de Barragem da CTG Brasil, o objetivo principal dos testes é avaliar o alcance sonoro das sirenes em sua potência máxima e a comunicação entre as torres e a sala de comando da usina.
O coordenador de implantação do PAE, Vitor Hugo de Morais, destaca a importância dessa etapa de testes para reavaliar o desempenho da rede de alerta de emergência na ZAS da barragem após as melhorias efetuadas.
A Zona de Autossalvamento (ZAS) é a área de impacto imediato em caso de emergência, localizada logo abaixo da barragem. As torres de sirenes têm o papel de alertar a população que vive nessas áreas por meio da emissão de sinal sonoro, para que se dirijam ao ponto de segurança mais próximo utilizando as rotas de evacuação já sinalizadas.
Nunes ressalta que o PAE tem caráter preventivo e que todas as barragens administradas pela CTG Brasil são seguras, consideradas de baixo risco e operam dentro do que rege a Lei de Segurança de Barragens.
Os próximos passos incluem a fase de exercícios simulados de evacuação com as comunidades residentes na ZAS e a participação das Defesas Civis. Todas as ações envolvendo a comunidade na ZAS serão comunicadas com antecedência.