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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Homem é indiciado por morte de esposa atropelada em Cassilândia; Sem intenção de matá-la

Gustavo Santiago Caixeta Silva, esposo de Roseli Silva de Paula, de 34 anos, que faleceu em um trágico acidente de trânsito, foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.

O inquérito policial está em andamento na Delegacia de Cassilândia, concluindo que não houve intenção de causar a fatalidade.

Conforme o site TopMídiaNews, o incidente ocorreu após uma festa em uma área rural, na madrugada do dia 30 de março, em Cassilândia.

Gustavo socorreu a esposa para uma unidade de saúde, onde ela chegou sem vida. A equipe médica acionou a polícia.

Roseli foi encontrada com lesões graves, vestindo apenas sutiã, shorts, e com a calcinha abaixada, apresentando marcas de pneus no tórax e pescoço.

Inicialmente, Gustavo alegou aos médicos que sua esposa havia caído e, acidentalmente, ele a atropelou. Porém, mais tarde, ele mudou sua versão, afirmando não se recordar dos acontecimentos.

Em seu depoimento à polícia, Gustavo explicou que estavam com mais um casal em uma festa, composto pela irmã de Roseli e seu cunhado. Durante a madrugada, ao retornarem para a fazenda onde moravam, a irmã da vítima e seu marido começaram a brigar.

Nesse momento, Gustavo parou o carro, desceu e adentrou na mata. Roseli e a irmã, sem saber o que fazer, decidiram retornar a pé para a fazenda.

Após algum tempo, Gustavo retornou ao veículo e, ao perceber que estava abandonado, decidiu voltar para a fazenda. Dirigindo de ré por 35 minutos, deparou-se inesperadamente com Roseli, sua cunhada, e um antigo funcionário na estrada.

Foi então que o cunhado informou a Gustavo que ele havia atropelado sua esposa. A cunhada também foi atingida.

O cunhado ajudou Roseli, e juntos foram até um seringal próximo buscar ajuda. No local, um funcionário concordou em levá-los ao hospital de Cassilândia em troca de 400 reais.

Gustavo relatou à polícia que, durante todo o percurso, a vítima reclamava de fortes dores e expressava preocupação em não conseguir chegar ao socorro a tempo. Ele afirmou que, durante a viagem, parou o carro quando Roseli solicitou para urinar. No entanto, logo em seguida, ela faleceu, chegando ao hospital sem vida.

Após prestar depoimento, Gustavo foi liberado pela polícia. A investigação continua em andamento.

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