Uma servidora municipal concursada na prefeitura de Água Clara é suspeita de chamar um menino de três anos de ‘defeituoso’. A mãe da criança também relata ser perseguida pela mulher há mais de uma década.
A vítima tem 29 anos e é moradora de Três Lagoas. Ela explica que a suspeita é ex-mulher do atual marido, com quem o homem tem uma filha de 16 anos. A três-lagoense relata que desde quando começou o relacionamento, há 12 anos, é perseguida pela servidora de Água Clara.
“Ela sempre me perseguiu fazendo deboche das minhas fotos. Entra nas minhas redes sociais. Tenho até receio de postar qualquer coisa. Até aí não me importava, pois era comigo, mas ela passou a debochar do meu filho que é autista e tem três anos. Me doeu e resolvi procurar a polícia. Também acionei advogados para entrar na Justiça”.
PENSÃO EM DIA
Segundo os relatos da vítima, mesmo com o marido pagando pensão em dia, foi impossibilitado de ver a filha que teve com a suspeita. “Quando era criança ele conseguia ver com ajuda da Justiça, mas depois a menina foi crescendo e a mãe foi fazendo a cabeça dela contra o pai. Faz quatro anos que não a vemos”, lamentou.
A vítima diz estar cansada de ser perseguida e ofendida. Ela disse que mesmo sendo casada e com mais um filho, a mulher segue fazendo deboches. “Ela posta indiretas e já falou que meu filho é defeituoso. Ri dos olhos e das orelhas dele. Parei até de postar, pois sei que a qualquer momento ela vai usar as fotos para debochar. Pega minhas fotos sem maquiagem. Até aí tudo bem, eu não me importava, mas com meu filho eu não vou me calar. É só uma criança inocente. Estou precisando fazer até terapia para saber lidar com toda situação”, disse.
Cansada, a vítima procurou a delegacia e já registrou dois boletins de ocorrência contra a suspeita. “Eu só quero que ela pare para que eu consiga viver a minha vida em paz. Não desejo mal dela, só quero viver de forma tranquila. Tenho vária capturas de tela dela criticando o meu filho”, explicou.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas e segue sendo investigado.
