Como se não bastasse o desastre ambiental que Rio Grande do Sul está enfrentando, causando mortes e deixando milhares de pessoas desabrigadas, mais um triste fato tem acontecido. Traficantes estão roubando barcos de quem está ajudando a população para ‘salvarem’ drogas.
Nesta segunda-feira (6), a Brigada Militar em Canoas entrou em confronto com traficantes que roubavam barcos na região. Segundo informações, os criminosos levavam as embarcações que estavam sendo usadas para auxiliar a população para salvarem os entorpecentes.
Conforme informações obtidas pelo Perfil News, estão sendo enviados mais 350 policiais rodoviários federais. No local, são dez barcos e cinco aeronaves trabalhando na região.
Ainda de acordo com as primeiras informações, pessoas com Jet ski e barcos que estavam ajudando moradores ‘ilhados’ devido às enchentes, acabaram sendo roubados pelos traficantes.
O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, já pediu reforço da Força Nacional na cidade, para auxiliarem nesta situação de saques e confrontos entre a Brigada Militar e criminosos.
Patrulhas de moradores estão fazendo fiscalização
Segurança de Porto Alegre já foi reforçada após registros de saques enquanto o estado sofre com cheias históricas. Em Canoas, na Região Metropolitana, homens armados estão saqueando residências
Nesse domingo (5), dois homens tentaram assaltar um barco de resgate que estava com desabrigados, em Canoas. Porém, dentro do barco havia dois policiais, que prenderam os assaltantes. As informações são da coluna True Crime, do jornalista Ulisses Campbell, de O Globo.
Tragédia no Rio Grande do Sul
Subiu para 83 o número de mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil estadual, às 9h desta segunda-feira (6). Há ainda 291 feridos e 111 desaparecidos.
Segundo o relatório divulgado pela Defesa Civil gaúcha, 364 cidades foram afetadas pelas enchentes, mais de 20 mil pessoas estão em abrigos e outras 129.279 estão desalojadas. No total, 873 mil pessoas foram diretamente afetados pelas enchentes.
Em meio à tragédia no Rio Grande do Sul, o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 336 cidades do estado. Com isso, os municípios atingidos pelas chuvas podem receber recursos com mais rapidez e fazer contratações com menos burocracia.
